Aposentadoria
O valor da previdência complementar
João Luiz: "Se não contasse com a PREVI, eu não poderia ficar sem trabalhar depois de minha aposentadoria"
“A previdência complementar é absolutamente fundamental. Se não contasse com a PREVI, eu não poderia ficar sem trabalhar depois de minha aposentadoria”, continua João Luiz. Na época em que entrou no Banco, lembra o aposentado, a filiação ao Plano era compulsória. “Hoje, a PREVI tem de convencer os novos funcionários. É uma mudança de cultura. Mas, na verdade, com o modelo de contribuição definida na acumulação, conhecer a fundo o Plano é uma necessidade ainda maior para a nova geração.”
José Carlos Junqueira, aposentado do Plano 1, também do Rio de Janeiro, observa, por sua vez, que participar de modo permanente é uma forma de construir a PREVI. Ele conta que nunca deixa de votar nas eleições ou de acompanhar os eventos de apresentação de resultados. Para o aposentado, a soma das diferenças ajuda a fortalecer a Entidade. “São vários grupos com interesses diferentes, mas todos com o mesmo objetivo, o bem da PREVI”, diz. Aos mais novos, ele recomenda atenção máxima com os assuntos relativos ao fundo de pensão: “É a Entidade que vai garantir o nosso futuro que está em jogo.”
Eliana Grein Lenz, funcionária do BB na cidade de Mafra, Santa Catarina, tem consciência disso. Participante do PREVI Futuro, ela acompanha as notícias da PREVI em todos os meios possíveis. “Infelizmente, por morar no interior, não tenho a oportunidade de participar dos eventos presenciais”, diz. Sua pontuação ainda não permite que ela faça contribuições de crescimento profissional, mas todos os meses ela destina 2% de seu salário à contribuição chamada 2C.
A participante também elogia o Atendimento da PREVI, que considera superacessível. “Quando perdi uma comissão, decidi pedir a preservação de salário”, conta. “Naquela época, ainda não era possível fazer a solicitação pelo site da PREVI, mas recebi todas as informações pedidas por e-mail, rapidamente.” Eliana espera trabalhar no Banco por mais uma década antes de se aposentar. Por hora, mantém seus ativos no Perfil PREVI. “Tinha optado pelo Conservador, mas decidi mudar em fevereiro deste ano”, diz ela, que acompanha a evolução dos investimentos pela internet. “Fico sempre de olho.”
Informações orientam escolha
O envolvimento dos participantes pode levá-los até mesmo a fazer parte do grupo que administra os recursos dos milhares de participantes da PREVI. Com 32 anos de idade, Rafael Zanon Guerra de Araújo entrou para o Banco em julho do ano 2000 e cumpriu essa trajetória. Ex-membro do Conselho Consultivo do PREVI Futuro, hoje ele faz parte do Conselho Deliberativo da Entidade. Filho de funcionários do Banco, conta que sempre esteve envolvido em movimentos sociais e no sindicalismo bancário.
“Foi um caminho quase natural”, diz Rafael. Ele observa que o engajamento costuma ser maior entre os funcionários mais antigos do Banco do que entre os colegas do PREVI Futuro. Mas ressalta que o envolvimento da faixa etária mais jovem ainda é maior do que em outros fundos de pensão. “É uma característica da categoria bancária.”
Como escolha pessoal, Rafael optou pelo Perfil PREVI para destinar suas contribuições ao Plano. “Ele é adequado aos meus anseios”, afirma. Ainda sem pontuação para fazer a contribuição de crescimento na carreira, ele recomenda a todos os colegas que não percam essa oportunidade caso possam fazê-lo. “Não se esqueçam de que a contribuição é acompanhada pelo Banco.”
Já Fabiano Félix do Nascimento, funcionário do BB cedido ao Sindicato dos Bancários de Pernambuco, se orgulha de ter sido o primeiro conselheiro fiscal que veio do PREVI Futuro e também o pioneiro na presidência do conselho. Ele conta que a intimidade com a PREVI veio com o tempo. “Entrei para o Banco em 2000, e quanto mais o tempo passava, mais eu buscava informações.”
Informações que ajudam a tomar decisões importantes. “Você só se aposenta uma vez. Para tomar as decisões certas, tem de saber o que está fazendo, pois sua aposentadoria vai depender do que construiu até lá, especialmente num plano de contribuição definida na fase de acumulação”, lembra Fabiano. Por isso, ele destaca o papel fundamental do programa de educação previdenciária da Entidade. “Temos de criar essa consciência o quanto antes”, afirma. Uma consciência que só vai crescer, na medida em que aumentar a intimidade entre a PREVI e seus mais de 193 mil participantes.