capa
Meu garoto
Filho de 1 ano e 11 meses que canta Beatles em vídeo com mais de 4,5 milhões de visualizações fez Christian Mello aderir ao PREVI Futuro
Diogo Mello já deu entrevistas em programas de grande audiência, em rede nacional, e é assediado nas ruas da cidade onde mora, mas ainda não tem noção da própria fama. O menino catarinense tinha 1 ano e 11 meses de idade quando virou um fenômeno na internet, depois que seu pai, Christian Mello, assistente de negócios do setor de Pessoa Jurídica da agência Próspera, em Criciúma (SC), postou no YouTube no início de junho um vídeo cantando “Don’t Let Me Down”, dos Beatles, em dueto com o filho.
“Fiz a gravação para mostrar para uma colega da agência”, conta Christian. “Quando eu dizia que ele cantava as músicas dos Beatles comigo ao violão, ela não acreditava. Se prestar atenção, vai ver até que eu estou com roupa de trabalho e ele ainda está com o uniforme da escola.” No vídeo, Diogo empunha um ukelele, instrumento de origem havaiana parecido com um cavaquinho, que foi utilizado pelos ex-Beatles George Harrison e Paul McCartney.
Os avós, tios e parentes ficaram maravilhados com o garoto. O que a família Mello não esperava é que as imagens de Diogo com o pai fossem correr o mundo. Em apenas 10 dias, já haviam sido assistidas 4,5 milhões de vezes só no canal pessoal de Christian, sem contar os compartilhamentos por outros internautas.
Fãs em Hollywood
A história ganhou espaço na mídia nacional com reportagem no Fantástico e na mídia estrangeira – entre os quais o jornal britânico Daily Mail e o site americano Paste – e Diogo conquistou fãs em Hollywood, como os atores Joseph Gordon-Levitt (de A Origem e Batman, o Cavaleiro das Trevas Ressurge) e Kevin Bacon (de Sobre Meninos e Lobos e do seriado The Following), que replicaram o vídeo em posts de seus perfis nas redes sociais.
Mas ainda falta um ilustre espectador para a alegria dos Mello ser completa: Paul McCartney. Christian já assistiu a dois shows do ex-Beatle no Brasil, em 2010 e 2012. O vídeo com Diogo foi gravado algumas semanas depois da última passagem de McCartney pelo Brasil. “Acho que ele ainda não viu, mas vai acabar assistindo, do jeito que o vídeo está se espalhando”, diz.
Mas, com tantos hits dos Beatles, por que exatamente “Don’t Let Me Down”? “É a favorita do Diogo”, responde o pai. “Estávamos viajando para Esteio, no Rio Grande do Sul, para visitar parentes do meu pai, quando essa música tocou e ele cantou um pedacinho. Só o ‘down’, do refrão. Depois, não deixou mais a gente ouvir outra música. Dias depois, ele já estava cantando a letra inteira.” O repertório do garoto ainda inclui “Hey Jude”, “Yesterday”, “All My Loving” e “Get Back”, cantadas em uma imitação de inglês.
Diogo tem a quem puxar no gosto pelos Beatles. Seu pai tem uma banda cover com o irmão, Dulti, que também é padrinho do menino. O garoto descobriu a música do quarteto de Liverpool quando assistiu a um DVD de Paul McCartney da coleção de Christian.
O gosto de Christian não se limita, no entanto, aos Beatles. “Também adoro Eric Clapton e Jack Johnson, e artistas nacionais como Paralamas, Skank, Jota Quest, Nando Reis, Frejat, Arnaldo Antunes e, principalmente, Los Hermanos”, enumera. Já o filho, conta ele, gosta também de outros músicos, como Arnaldo Antunes, Armandinho e a dupla Victor e Léo. Evidentemente, o menino tampouco dispensa o grande hit da sua geração: a Galinha Pintadinha.
Agora, Christian e sua mulher, Joselane, tentam administrar o assédio ao menino. “Todo mundo pede para tirar foto e estamos recebendo um monte de convites para ir a programas de TV”, diz. “Atendemos aos pedidos sempre que possível, mas também queremos ir com calma, ter cuidado para resguardar o Diogo.”
Influência Positiva
Mas, se o pai influencia o filho, o filho também influencia o pai. Christian, que entrou no Banco do Brasil em 2003, decidiu finalmente se filiar ao PREVI Futuro em 2011, quando Diogo nasceu. “Comecei a pensar mais no futuro e resolvi entrar para o Plano”, diz. “Além disso, é uma forma de proteger a família. Afinal, todo mundo está sujeito ao inesperado.”
Christian conta que fez concurso para o Banco estimulado pela mãe e pelo exemplo de um tio, que se aposentou do BB nos anos 1990. “Queria buscar uma carreira mais estável”, lembra-se. “Na época, não se filiou ao Plano porque a aposentadoria parecia um assunto distante demais para um jovem de apenas 22 anos. “Foi uma bobagem”, diz, hoje consciente da importância da previdência complementar. “Não dá pra depender só da aposentadoria do INSS”, conclui.