Revista Previ

A tábua de mortalidade dos planos da Previ mudou. Os estudos anuais das premissas atuariais dos planos indicaram que havia necessidade de se revisar a tábua, usada para determinar uma variável-chave de qualquer plano de previdência: a projeção do tempo de vida dos participantes. Na prática, quanto maior a longevidade da população, maior a necessidade de reservas matemáticas para o pagamento de benefícios.

Com isso, a nova Tábua de Mortalidade de Válidos adotada pela Previ, a BR-EMSsb.2015, projeta para o conjunto de participantes do Plano 1 uma expectativa média de vida de 86,19 anos para participantes homens, e 89,7 anos para mulheres. Já a projeção para o Previ Futuro é de 83,36 anos para os homens e 88,32 anos para as mulheres. Para os inválidos, a tábua adotada foi a CSO-58 Female, que projeta uma expectativa de vida de 79,85 anos para homens e mulheres.

Como vemos, a longevidade dos associados dos planos da Previ é bem mais alta que a média brasileira, de 76 anos, característica que também é notada em outros fundos de pensão. Isso acontece porque se trata de um grupo com melhor nível de renda, de qualidade de vida e acesso a melhores serviços de saúde do que a população do país em geral.

O ajuste da tábua, portanto, reflete a realidade dos participantes dos planos. Sem isso, haveria o risco de calcularmos um valor de reservas menor que o necessário, o que poderia acarretar desequilíbrio no longo prazo.

Cuidado redobrado

Por isso mesmo, redobramos nossos cuidados. Pela legislação de previdência complementar, a revisão da Tábua de Mortalidade poderia ser feita a cada três anos, mas, para aumentar a segurança e a precisão do cálculo atuarial, realizamos esse estudo anualmente. A tábua foi alterada pela última vez em dezembro de 2013.

O estudo para avaliar se as tábuas estão aderentes à realidade da Previ é realizado na Diretoria de Seguridade e submetido à aprovação da Diretoria Executiva e do Conselho Deliberativo. A alteração das tábuas de mortalidade de válidos e inválidos é resultado dos estudos realizados.

Plano 1

Para o Plano 1, um plano maduro, na modalidade de Benefício Definido, essa alteração representou um aumento de R$ 4,1 bilhões no valor que o plano precisa ter hoje para atender a todos seus compromissos futuros (Reserva Matemática), levando em conta a rentabilidade real e o aporte de contribuições. Esse aumento foi absorvido em função dos ganhos de rentabilidade conquistados em 2018, sem provocar desequilíbrio.

Previ Futuro

No Previ Futuro, os benefícios concedidos a partir de 01/01/2019 já vão considerar a nova tábua, o que significa uma redução média de 1,34%. Nesse plano, o valor da renda mensal de aposentadoria é calculada em função do saldo de conta do participante e da expectativa de vida, entre outros fatores.

Com o aumento da longevidade, a Previ deverá pagar os benefícios por mais tempo. Desse modo, para um mesmo saldo de conta, o valor pago mensalmente precisa ser menor.

É importante ressaltar que a revisão da Tábua de Mortalidade foi feita para dar mais segurança aos planos no longo prazo e assegurar o cumprimento da nossa missão de pagar benefícios de maneira eficiente, segura e sustentável a todos nós, associados. Afinal, viver mais – e com boa qualidade de vida – é uma conquista para todos. E melhor ainda quando você pode contar com a Previ a seu lado nessa jornada.