recursos do plano
Corrida de longo prazo
Os ativos de renda variável do PREVI Futuro tiveram perda de 2,85%. Por se tratar de um plano em fase de acumulação de recursos, o resultado isolado do ano não preocupa. A gestão ativa dos recursos fez com que esse desempenho, mesmo negativo, fosse superior a índices do mercado
O ano de 2013 foi um período de grandes desafios para o segmento de previdência complementar no Brasil. Oscilações macroeconômicas – como a elevação da taxa básica de juros (Selic) e a queda da Bolsa de Valores – tornaram o ano muito difícil, influindo negativamente no resultado de todos os fundos de pensão. Para enfrentar esse cenário de incertezas, a PREVI realizou gestão ativa dos recursos, buscando antecipar tendências, com atenção ao mercado e às projeções de longo prazo.
Com uma gestão ativa dos investimentos, o Plano PREVI Futuro fechou 2013 com patrimônio total de R$ 4,56 bilhões e rentabilidade de 3,66%. Nos 15 anos de existência do Plano, sua rentabilidade acumulada foi de 849,25% (período de julho/98 a dezembro/2013), enquanto a meta atuarial acumulada no mesmo período foi de 725,68%. Já o índice Bovespa obteve rentabilidade de 432,21%.
Em 2013, os ativos de renda variável (ações) do Plano tiveram perda de 2,85%. No entanto, por se tratar de um plano em fase de acumulação, com grande número de participantes ativos e poucos assistidos, o resultado isolado do ano não preocupa. Numa avaliação de longo prazo, a estratégia de investimentos da PREVI em renda variável se mostra eficiente.
“Aproveitamos o momento de queda para comprar algumas barganhas”, diz Renê Sanda, diretor de Investimentos. A gestão ativa dos recursos fez com que, apesar da rentabilidade negativa na carteira, o desempenho do PREVI Futuro fosse superior aos principais índices de referência da Bolsa, que tiveram perdas maiores, como o Ibovespa (-15,5%), IBrX (-3,13%) e IBrX-50 (-4,41%).
Em 2013, a PREVI realizou operações com derivativos de ações e de índices da Bovespa, com o objetivo de proteger a carteira de renda variável. Tais operações seguiram os parâmetros da Política de Investimentos do PREVI Futuro, que estabelece um teto de até 30% do total financeiro do segmento de renda variável, e também os termos da Resolução CMN 3.792, de 2009.
Já os investimentos no exterior, em busca de diversificação, foram postergados. O principal obstáculo foi a limitação de participação em apenas 25% dos fundos constituídos para este fim. O câmbio também influenciou no adiamento.