Edição 176 Fevereiro/2014

capa

Com os pés no chão e a cabeça no futuro

Aposentado há dez anos, Walter Gealh tem aproveitado a vida curtindo a família, viajando de bicicleta pelo país e cuidando da mãe, mas sem deixar de lado a preocupação com o futuro

Foto de abertura-176- walther Gealh.jpg

Aos 63 anos, o aposentado de Maringá (PR) também sentiu no bolso o peso da suspensão do Benefício Especial Temporário (BET), no início do ano, e a volta das contribuições mensais à PREVI, mas entende a necessidade da medida. “É claro que ter um dinheiro a mais todos os meses, nos últimos anos, foi muito bom. Utilizei, inclusive, para ajudar nas minhas viagens de bicicleta pelo Brasil. No entanto, quanto mais a gente tem, mais a gente gasta, e todos nós sabíamos que um dia esse benefício extra acabaria. Eu acredito que a PREVI, por ser uma Entidade séria, cuida do nosso patrimônio da melhor forma possível. Então, se o fim do BET é necessário para a manutenção da nossa aposentadoria, eu apoio a decisão”, explica Walter Gealh.

Das letras aos números

A história de Walter no Banco teve início em 1983, quando, após a insistência de vários parentes que já eram funcionários, ele finalmente fez concurso para a Instituição. Morador de Maringá, ele mudou com a esposa Dalva e os filhos Walter Cristiano, Mariana e Fábio para a cidade de Umuarama, distante 180 km, onde tomou posse na agência Cidade Nova, em abril de 1983. Ficou por lá durante quatro anos, até voltar para sua cidade de origem, onde se aposentou na agência Maringá, em janeiro de 2004, como auxiliar de gerência.

“Eu trabalhava em um escritório de contabilidade e vendia enciclopédias. Naquela época, a comissão que recebia da venda dos livros era maior do que o salário inicial do Banco. Por isso, apesar da insistência de alguns parentes, demorei a me inscrever para o concurso. No entanto, em 1983, a crise no país começou a diminuir as minhas vendas, e então cogitei prestar concurso. Fiz a seleção, passei e fui muito feliz durante o tempo em que estive lá”, revela.

Walter conta que, por sua experiência com contabilidade, os primeiros dez anos foram os mais intensos e felizes. “Eu ficava muito satisfeito em utilizar minhas habilidades técnicas e manuais para fazer cálculos e executar meu trabalho. Tinha muito orgulho do que fazia. Quando veio a modernização e a informatização do nosso dia a dia, o processo perdeu um pouco da graça. Por isso, depois de 37,5 anos de contribuição ao INSS e 20 de PREVI, resolvi me aposentar aos 53 anos, sem nenhum arrependimento”, diz.

E a preocupação dele com o futuro se traduz na sua imediata filiação à PREVI quando tomou posse. Entre os benefícios e serviços oferecidos pela Entidade, o Empréstimo Simples (ES) foi o mais utilizado, em várias ocasiões. “A gente tomava posse e logo se associava à PREVI, não tinha nem o que pensar. É muito bom poder contar com o complemento da PREVI na aposentadoria. Isso nos dá segurança. E, além disso, ainda temos uma série de serviços e benefícios, que facilitam o nosso dia a dia”.

Quando mudou para Umuarama, Walter procurou um imóvel para comprar, embora já tivesse casa própria em Maringá. “Como gostamos muito da cidade, pensamos em comprar uma casa por lá. Até gostaria de ter utilizado a Carim para adquiri-la, mas, como não tinha dez anos de Banco, não pude utilizar essa opção. No entanto, pude pegar um Empréstimo Simples para completar meu Fundo de Garantia e, aí sim, concretizar a aquisição”, revela.

Walter lembra que, na década de 1980 e início dos anos 1990, a economia instável do país dificultava a compra de bens de consumo e, com dinheiro na mão, era sempre mais fácil negociar e adquirir bons preços do que comprando a prazo, pois os juros eram exorbitantes e a inflação descontrolada. “Por várias vezes me vali das baixas taxas de juros e do processo simples de aquisição do Empréstimo Simples para comprar itens para a minha casa. Geladeira e fogão foram alguns objetos que comprei à vista. Naquela época, era mais vantajoso ficar devendo algumas parcelas à PREVI do que comprar parcelado”, lembra o aposentado.

Aposentado há dez anos, Walter Gealh viaja de bicicleta pelo país

Mais Vistos

INDEX
Ícone WhatsApp
Me chamo Previx, seu assistente virtual.