Revista Previ

Ao olhar seu contracheque, você verá que a contribuição básica para o PREVI Futuro é de 7%. O Banco do Brasil, como patrocinador, contribui na mesma medida. Quando há percentual adicional, ele espelha seu crescimento profissional. E esse percentual também é acompanhado pelo BB.

As contribuições relativas à progressão na carreira, chamadas 2B no regulamento do plano de benefícios, são calculadas de acordo com a sua remuneração e seu tempo de filiação à PREVI. O acompanhamento é feito pela Pontuação Individual do Participante (PIP). Quando a PIP chega a 50 pontos, indica que o participante precisa contribuir com mais 1%, para que a expectativa do benefício futuro mantenha relação mais próxima com o salário da ativa. Com o crescimento da pontuação, esse percentual pode chegar a 10%, que se somam aos 7% da contribuição básica do plano. Ou seja, na prática, conforme você cresce na carreira, pode contribuir com até 17%. Você e o Banco contribuem igualmente.

Por que é necessário o percentual adicional?

Se a remuneração do participante se mantém próxima à da média dos funcionários, então 7% de contribuição do participante, somados aos 7% do patrocinador (BB), são suficientes para o custeio do futuro benefício. Nessa situação não haverá pontuação suficiente para a contribuição 2B. Com a evolução de carreira, ou seja, quando a remuneração do funcionário descola da média, é necessária contribuição maior. Se você estiver acima da média salarial, a sua pontuação individual vai indicar o percentual de contribuição adicional necessário. Esse é o mecanismo que permite a acumulação de um saldo de conta para um benefício de aposentadoria compatível com a evolução salarial. Quanto mais distante da remuneração média, maior o percentual da contribuição de carreira (2B).

Como estão os participantes do PREVI Futuro em relação à contribuição de carreira – 2B

Já chega a 70 mil o número de funcionários que estão no PREVI Futuro e mais de um terço ocupa cargos comissionados, com pontuação suficiente para contribuir para a 2B.

A maioria dos participantes do PREVI Futuro já contribui plenamente para garantir um benefício coerente com sua evolução de carreira (veja gráfico a seguir). Entretanto, há aqueles que contribuem com menos do que o calculado ou que não contribuem. Nesse caso, a simulação de benefício futuro não reflete a evolução salarial. Ou seja, quando se projeta o benefício de aposentadoria para esse grupo que não contribui com a 2B, o valor fica distante da remuneração na ativa.

Como essas contribuições são fundamentais para uma aposentadoria melhor, a PREVI divulga regularmente informações sobre o assunto. Além da publicação de matérias, foram enviadas malas diretas personalizadas e feitas ligações pela Central de Atendimento.

Com essas ações, aumentou a conscientização sobre a importância da contribuição de carreira. Nos últimos 12 meses, o percentual de participantes que contribuem com a 2B passou de 82% para quase 90%.

David Machado é funcionário do Banco no Rio de Janeiro e tinha optado por marcar ‘zero’ no sistema que registra as opções de contribuição da 2B. Mas ele já alterou sua opção. Entendeu o quanto é importante realizar essa contribuição e foi além: se antecipou às novas evoluções de carreira, que com certeza virão, e alterou a opção para 10% de contribuição. “Fiz essa alteração porque não quero abrir mão da contrapartida do Banco, que representa um ganho imediato de 100% em relação à contribuição do participante”, justifica.

A opção pelos 10% não significa que David vai contribuir com esse valor imediatamente. Isso vai depender da sua evolução profissional. Como já foi dito, a contribuição de carreira depende de um sistema de pontos, a Pontuação Individual do Participante (PIP), que leva em conta a evolução salarial e o tempo de filiação ao plano.

“Agora, eu encho a paciência dos meus colegas de agência para que eles verifiquem seus níveis de contribuição e não percam ponto algum nesse tipo de contribuição”, conclui David.