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Diretoria Executiva

[GRI G4-1]

Ao longo de 112 anos de história e de sucessivas gestões, construímos coletivamente um patrimônio sólido, capaz de proporcionar aos associados tranquilidade após o período laboral. Nesta trajetória, a PREVI atravessou períodos de bonança e períodos de instabilidade, e manteve-se firme em seu propósito.

Sabemos que a economia é feita de ciclos e que nenhuma crise é eterna. Há fatores externos incontroláveis, e é justamente nos cenários mais difíceis que a boa gestão é mais valiosa. Algo que a PREVI sempre teve e continua a ter. Nossa carteira é constituída por ativos de boa qualidade, empresas da economia real que continuam com suas atividades. Realizamos criteriosas análises de riscos dos investimentos, o que, em diversos momentos, evitou que tivéssemos recursos aplicados em negócios malogrados. Temos uma governança diferenciada e paritária entre patrocinadora e participantes, que é referência para o mercado, e temos, sobretudo, o comprometimento de uma equipe de profissionais tecnicamente bem preparados para gerir nossos investimentos.

Praticamos uma gestão ativa dos fatores sobre os quais temos ingerência e, sem dúvida, isso reduz o impacto de cenários adversos. Desde 2010, enfrentamos dificuldades para rentabilizar os ativos nos níveis desejados. A economia global e a brasileira estão enfrentando momentos difíceis. As ações de empresas em quase todos os setores vêm passando por desvalorização na bolsa, também afetada pela saída do capital estrangeiro do País, o que prejudica a rentabilidade dos ativos de investidores institucionais, como a PREVI. Apesar de termos um portfólio diversificado, também sofremos impactos em decorrência desse quadro geral.

É importante lembrar que as dificuldades atuais são conjunturais, e não estruturais. Nossos investimentos têm potencial de geração de valor no futuro e não precisamos nos desfazer de ativos que momentaneamente estejam com preços desfavoráveis. Apesar do déficit apresentado ao fim do exercício de 2015, a PREVI não tem problemas de liquidez e apresenta plena capacidade de honrar os seus compromissos crescentes com o pagamento de benefícios. O reajuste anual, com base no INPC, exerce forte impulso na elevação de nossas despesas. E, no caso do Plano 1, seu próprio ciclo de vida exige desembolsos cada vez maiores, com quase todos os associados aposentados.

O panorama desfavorável no ano passado deve ser relativizado e contextualizado dentro do horizonte de longo prazo inerente à previdência. Na década passada, o forte crescimento econômico, aliado à gestão ativa dos recursos, gerou sucessivos superávits. Não se pode minimizar o histórico de bons resultados, que tornou a PREVI um exemplo de solidez. E também é preciso enxergar que muitos anos ainda virão, nos quais colheremos bons frutos do contínuo trabalho sério.

Gerir o patrimônio da PREVI é uma grande responsabilidade com nossos 200 mil associados e suas famílias, que contam com esses recursos para garantir suas aposentadorias de forma sustentável. Trabalhamos juntos todos os dias para cumprir a honrosa missão que temos, zelando pelos interesses do conjunto de associados.

Conselho Deliberativo

O panorama econômico mundial em 2015, com reflexos sentidos no âmbito brasileiro, foi desfavorável a investidores de uma forma geral, inclusive à PREVI. Fatores diversos e alheios ao controle dos gestores contribuíram para isso: desaceleração da economia chinesa, queda no preço de minérios e do petróleo, maior aversão ao risco e desvalorização generalizada das bolsas de valores ilustram o cenário adverso enfrentado.

Na outra ponta, tivemos um crescente incremento da Reserva Matemática, que representa os compromissos atuais e futuros da Entidade e é reajustada anualmente com base no INPC. Em função tanto da desvalorização dos ativos quanto do aumento do passivo, o resultado do ano foi déficitário, a despeito dos esforços feitos para minimizar os impactos negativos advindos da conjuntura econômica.

Os números devem ser relativizados na linha do tempo, porque atravessar períodos tempestuosos é inerente a quem tem uma longa e bem-sucedida trajetória. E a PREVI tem passado bem por esses períodos porque possui um modelo de governança paritário, com segregação clara de funções; porque tem um corpo técnico preparado e comprometido; e porque construiu uma carteira de investimentos de alta qualidade, que historicamente vem superando em rentabilidade os principais índices de referência e a própria meta atuarial.

O resultado decorreu de uma confluência momentânea de fatores e não de problemas que estejam enraizados na concepção dos planos ou que sejam fruto de gestão equivocada. Muito ao contrário, sucessivas gestões ativas e firmes fizeram com que a PREVI tenha se tornado fonte de segurança para seus associados, mantendo-se sólida e resiliente.

Temos plena consciência de que os desafios serão muitos, mas acreditamos que a PREVI está apta a enfrentá-los, sempre orientada para o cumprimento do contrato previdenciário com seus associados e cumprimento de sua missão que é pagar benefícios.

Conselho Fiscal

O ano de 2015 representou para a economia brasileira um grande desafio, e esta não ficou imune às condições desfavoráveis da economia mundial, repercutindo, no cenário doméstico, movimentos importantes, tais como redução no preço das commodities, desaceleração da economia chinesa e queda das bolsas de valores em várias partes do mundo. Internamente, a crise política brasileira agravou esse cenário e, ao longo de 2015, as condições mercadológicas se mostraram bastante desfavoráveis.

Na PREVI, os reflexos se fizeram sentir na apresentação de déficit técnico do exercício da ordem de R$ 28 bilhões em 2015, consumindo o superávit acumulado de R$ 12 bilhões ao fim do exercício de 2014, o que fez com que o exercício finalizasse com déficit acumulado de R$ 16 bilhões. Grande parte desse resultado negativo decorreu de características históricas da carteira de investimentos da PREVI, na qual os ativos em renda variável totalizavam, ao fim do exercício, 48% dos ativos totais.

O desempenho apresentado pelo mercado acionário brasileiro, que passou por expressiva depreciação dos valores das ações de empresas nacionais relevantes e tradicionais, fez com que a PREVI fosse fortemente impactada, tendo em vista os percentuais aplicados em renda variável, conforme antes comentado.

Dadas as características de médio e longo prazo dos passivos que a PREVI tem de honrar, a Entidade tem optado pela cautela no desfazimento de suas posições, de modo a aguardar melhores perspectivas econômicas e do mercado de ações. Em tal contexto, o Conselho Fiscal tem mantido criterioso e permanente acompanhamento sobre as diretrizes e atividades que envolvem a gestão da carteira de investimentos e dedicado acurada atenção aos ativos mais complexos.

Há que se destacar os importantes avanços em relação ao estabelecimento e à monitoração das Políticas de Investimento, assim como na implementação de ferramentas robustas para a gestão integrada de ativos e passivos, por meio de técnicas avançadas de ALM. A busca permanente de avanços nessas atividades, juntamente com o fortalecimento da Gestão Baseada em Riscos, é medida prioritária que deve ser abraçada por todos os segmentos da PREVI.

Por outro lado, o Conselho Fiscal tem acompanhado as medidas destinadas a aperfeiçoar e racionalizar processos e atividades, visando contribuir para a obtenção de maior eficiência operacional, pois entende que isso ensejará a redução de dispêndios administrativos, conjugada com o melhor uso de recursos e da estrutura organizacional. Como tais tarefas são prementes e indispensáveis para a otimização da gestão como um todo, este conselho vê como de crucial importância a aceleração de inovações tecnológicas que permitam automatizar processos manuais, reduzir retrabalhos, melhorar os reportes gerenciais e integrar as atividades.

A busca de maior transparência no relacionamento com o corpo social e a melhoria da comunicação com as diferentes partes interessadas também têm sido objeto de acompanhamento pelo Conselho Fiscal. Sob esse aspecto, destaca-se a recente implantação da Ouvidoria da PREVI, assim como os aperfeiçoamentos do Painel Informativo, que passará a disponibilizar séries históricas de até dez anos, evolução dos indicadores, número de filiados, perfil dos participantes de cada plano e resumo trimestral dos resultados. Tudo isso para possibilitar ao corpo social um melhor acompanhamento da PREVI como um todo, e em especial dos investimentos.

Os conselheiros fiscais eleitos enfatizam que os aspectos registrados em manifestação de 27/2/2015, quando da emissão do Relatório Anual de Atividades de 2014, quais sejam, reclamatórias trabalhistas originadas no Banco do Brasil, teto remuneratório para fins de concessão de benefícios e remuneração variável/bônus para a Diretoria Executiva, devem merecer, de parte do Conselho Deliberativo e da Diretoria Executiva da PREVI – Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil, a máxima prioridade para que sejam implementadas soluções efetivas ainda no transcurso do primeiro semestre de 2016.

Resta-nos salientar que o Conselho Fiscal, principal órgão da estrutura de controles internos da Entidade, exerce papel fundamental na supervisão, na fiscalização e no controle da gestão, sendo sua participação indispensável para a adequada orientação da Entidade para uma visão de gestão baseada em riscos. Nesse aspecto, ratificamos nosso compromisso para com o exercício responsável e consciente de nossas atribuições, zelando sempre pela lisura, ética e transparência, e tendo como finalidade maior assegurar o cumprimento da Missão de "Garantir o pagamento de benefícios aos associados de forma eficiente, segura e sustentável", de modo a que a PREVI atinja sua Visão de "Ser a melhor administradora de planos de benefícios do Brasil, referência internacional e motivo de orgulho para associados, patrocinadores e funcionários".

Conselho Consultivo do Plano 1

Mesmo antes do encerramento do ano de 2014, este conselho temia por um cenário recessivo para o ano seguinte, que já se instalava na economia, em parte pelo embate político ocorrido meses antes, em parte pelo quadro econômico global, que potencializava seus efeitos localmente.

O ano de 2015 foi marcado por crises que provocaram estagnação econômica. A expectativa não concretizada de implementação de medidas macroeconômicas gerou desconfiança nos agentes econômicos nacionais e internacionais e contribuiu para o aumento do desemprego e da inflação. Os índices inflacionários afetaram severamente os resultados da PREVI, uma vez que os benefícios são reajustados a partir desses indicadores.

Em âmbito mundial, a queda do preço do petróleo trouxe efeitos negativos à Petrobras, potencializados pelas questões ligadas a sua governança. A maior empresa nacional, até então, sofreu com a desvalorização de suas ações a níveis nunca antes constatados.

Acrescentem-se a isso os reflexos negativos da desaceleração da economia chinesa, impactando fortemente as ações da Vale, e a queda generalizada das demais ações, o que fez com que o Plano 1 da PREVI fechasse o ano com um déficit de R$ 16,14 bilhões, bem abaixo da meta atuarial prevista para o período.

Podemos dizer, de forma positiva, que a PREVI, apesar de amargar um resultado momentâneo de desvalorização de seus principais ativos, não realizou os prejuízos, mantendo-se em compasso de espera, sem grandes movimentos e com uma postura de absoluta prudência.

O Conselho Consultivo tem se debruçado exaustivamente sobre a Política de Investimento do Plano, acompanhando seus movimentos neste mercado instável, tendo sido um braço auxiliar dos principais gestores do fundo, que se desdobraram em minimizar os efeitos negativos do mercado, aprofundando suas análises, dando-lhes feedback para uma maior confiança nas tomadas de decisões neste ambiente tão adverso.

Questões relevantes, como o acompanhamento dos ativos, a concentração em renda variável, os desinvestimentos efetuados de forma responsável e a busca por liquidez, para fazer frente à crescente demanda por desembolsos com o pagamento de benefícios, têm sido pauta deste conselho desde o momento de sua criação, dando sua contribuição para a boa gestão da PREVI.

Conselho Consultivo do PREVI Futuro

O ano de 2015 foi marcado por uma recessão econômica no Brasil que deve se prolongar por 2016. A retração do PIB, a queda do nível de confiança dos agentes econômicos, o desaquecimento do mercado de trabalho e o aumento da inflação foram elementos que compuseram um quadro econômico adverso.

Diante desse cenário, os fundos de pensão, de uma forma geral, não têm como ficar imunes, daí os rendimentos alcançados aquém dos desejáveis. A redução do valor dos ativos financeiros, notadamente os de renda variável, afetaram severamente os resultados da PREVI, o que pode ser visto por meio da baixa rentabilidade dos planos, em especial do Plano PREVI Futuro.

Dessa forma, faz-se necessária atenção ainda maior na administração de recursos, tanto por parte da Entidade como pelos participantes. Da PREVI, espera-se, além da qualidade técnica e da isenção na administração dos recursos, a proximidade com os participantes de forma transparente para que possamos atravessar este período desafiador com a tranquilidade necessária. Já os associados devem cobrar resultados e informações para que participem ativamente da gestão dos seus recursos.

No que tange ao Plano PREVI Futuro, os próximos anos deverão ser marcados pelo aumento no número de concessões de benefícios de Renda Mensal de Aposentadoria, o que reforça a necessidade de a Política de Investimento estar em sintonia com as características específicas do Plano.

Nesse ínterim, destacamos a redobrada importância dos Conselhos, que contribuem para a boa gestão da Entidade. O Conselho Consultivo do PREVI Futuro vem cumprindo o seu papel, acompanhando os movimentos que afetam o Plano e, a partir de análises sobre os dados que lhe são fornecidos, propondo medidas que ajudem na tomada de decisão e permitam superar um ambiente desfavorável.

Por fim, este Conselho Consultivo considera de fundamental importância a educação previdenciária de seus participantes, além de incentivar o acompanhamento individual das reservas, para uma melhor gestão do "patrimônio previdenciário”, que permita o atendimento às expectativas de aposentadoria de cada associado. Dessa forma, convidamos todos os participantes a conhecerem melhor as ferramentas e os cursos fornecidos pela PREVI e a acessar o autoatendimento, verificando os valores de suas reservas pessoais, as rentabilidades e o simulador de renda do plano, instrumento indispensável para um bom planejamento previdenciário.