Esclarecimento da Previ foi publicado nesta quinta-feira, 17/4
17/04/2025Nesta quinta-feira, 17/4, foram publicados no jornal O Globo os esclarecimentos da Previ sobre o editorial divulgado no veículo em 16/4, que teve como tema a auditoria do TCU. A Previ também criou uma página para esclarecer as dúvidas do associado sobre o tema, que você pode acessar aqui.
Confira o posicionamento da Previ na íntegra:
A propósito do editorial intitulado “TCU faz bem em ampliar auditoria sobre prejuízos em fundos de pensão”, publicado em 16/04/2025, ressaltamos que, diferentemente do divulgado no texto, a investigação preliminar realizada pelos técnicos do Tribunal de Contas da União confirmou que a gestão da Previ cumpre as normas sobre investimentos. O relatório afirma que “não foram constatadas desconformidades na macroalocação de ativos em relação aos limites estabelecidos pela Política de Investimentos e pela Resolução CMN 4.994/2022”.
O maior plano da Previ, o Plano 1, que tem R$ 240 bilhões em ativos, se encontra em equilíbrio e tem recursos suficientes para pagar todos os associados até 2100 – data prevista para seu encerramento. O pagamento de benefícios dos associados não corre risco. O déficit de 2024 já está sendo revertido, com um resultado positivo em março de cerca de R$ 3,5 bilhões. O mesmo movimento ocorreu em outras oportunidades e é comum na gestão de longo prazo.
O déficit foi devido às oscilações de mercado, como também corrobora o relatório técnico do TCU, que afirma que “o resultado insatisfatório de 2024 pode ser decomposto em duas variantes principais: oscilação negativa em renda variável e rendimento inferior ao de 2023 em renda fixa, devido à marcação ao mercado principalmente.” Mesmo com um resultado abaixo do esperado em 2024, a Previ tem um fluxo de caixa sólido. Ou seja: não há necessidade de vender investimentos com valor depreciado para pagar benefícios aos seus associados. Falar de prejuízo, ou rombo, é uma distorção que contribui apenas para causar confusão e preocupações desnecessárias entre os associados do plano e a sociedade.
Os investimentos da Previ possuem sólida fundamentação técnica. A decisão sobre ativos é aprovada em diversas instâncias de governança, obedecendo a alçadas pré-estabelecidas em normas internas que são tomadas com base em notas técnicas, elaboradas por funcionários de carreira, qualificados, capacitados e também associados dos planos geridos pela Previ. Esse processo proporciona à Previ autonomia e independência em sua gestão.
Importante ressaltar que a participação em conselhos não é um critério analisado nas decisões de investimentos. Nos últimos anos a Previ vem diminuindo a alocação de renda variável em seu plano mais maduro, o Plano 1. Desde os anos 2000, a alocação da carteira em renda variável diminui de 70% para 26%. Essa estratégia reflete na quantidade de indicações a conselhos de empresas participadas, que diminui gradativamente. Nos anos 2000, a Previ tinha cerca de 400 cadeiras em conselhos. Em 2015, eram 186 cadeiras. Atualmente, são 86 indicados em conselhos das empresas investidas, sendo estas indicações construídas com apoio de outros investidores e deliberadas em assembleias.
A Previ respeita o papel do TCU e está disponível para o fornecimento de informações, sempre que elas foram solicitadas. O objetivo da Previ é esclarecer os fatos com total transparência, tranquilizar os associados, demonstrar a boa governança, a solidez dos planos e seguir firme em seu propósito de cuidar do futuro das pessoas. Em 120 anos de história, os associados da Previ, assim como o seu patrocinador Banco do Brasil, nunca tiveram que pagar contribuições extraordinárias. Ao contrário: a Previ teve superávits, que permitiram a distribuição entre 2006 e 2013 de mais de R$ 45 bilhões em valores atuais para os associados e para o patrocinador.
A Previ completou 121 anos nesse 16 de abril, portanto atravessou as mais diversas conjunturas sem deixar de cumprir seus compromissos, pagando benefícios e cuidando do futuro dos associados. Não é diferente dessa vez, pois o trabalho não foi feito agora, mas construído por décadas de decisões apoiadas em uma governança sólida cujos frutos são colhidos tanto no presente quanto no futuro.