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Posicionamento da Previ sobre notícias acerca da governança da Vale

01/03/2024

 

Nesta sexta-feira, 1/3, foram publicadas notícias sobre a governança da Vale nos jornais Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, o Globo e Valor Econômico. A Previ, que é acionista da companhia desde 1997, tem acompanhado de perto as questões que envolvem o tema desde o início do processo sucessório.

Em janeiro de 2024 a Previ realizou solicitação para que a Vale se pronunciasse por meio de comunicado ao mercado, explicando como a companhia estava conduzindo o processo de sucessão que vem recebendo cobertura especulativa da mídia no último mês.

De acordo com o publicado nas matérias, a votação do Conselho de Administração terminou em empate. A matéria do Valor “Governança da Vale sofre pressão política”, publicada nesta sexta, traz que:

“Metade do colegiado optou por votar pela recondução de Bartolomeo e a outra metade pediu a abertura de processo competitivo, com contratação de “headhunter” e formação de lista tríplice de candidatos. Houve ainda uma abstenção, da Cosan, do empresário Rubens Ometto. O colegiado travou, sem poder decidir nada. Desde então, foram nomeados representantes das partes para tentar um entendimento. Quem votou a favor de Bartolomeo buscou a continuidade de gestão para uma companhia que tenta se estabilizar depois de viver a maior crise da sua história de quase 82 anos com a tragédia de Brumadinho, em 2019. Quem votou pela formação de lista para escolher o CEO considera que o outro grupo não está seguindo o que está previsto na governança”.

A matéria da Folha de S. Paulo, também publicada nesta sexta, diz que “Seis conselheiros votaram contra a recondução (os dois representantes da Previ, o do Bradesco, o representante dos trabalhadores e dois conselheiros independentes). Seis votarem pela permanência de Bartolomeo (cinco independentes e o representante da Mitsui). Houve uma abstenção, a de Luis Henrique Guimarães, representante da Cosan”.

As notícias também mencionam que a indefinição sobre o processo de sucessão tem causado prejuízos para a Vale. De acordo com o Valor, “O processo sucessório está travado há cerca de um mês e a falta de consenso no conselho de administração, que é quem decide o nome do CEO, tem feito a empresa “sangrar”. A Folha informa que “(...) os papéis da Vale acumulam perdas por causa do impasse. Apenas neste ano, a ação já se desvalorizou quase 14%”.

Diante do conteúdo divulgado na mídia nesta sexta, 1/3, um ofício foi expedido pela Previ para a Comissão de Valores Mobiliários, a CVM, solicitando que a ata da reunião extraordinária do Conselho de Administração de 15/2 seja tornada pública para todos os acionistas, de forma não sumarizada, em benefício da transparência do processo e de todos os acionistas da companhia. Uma cópia do documento também foi encaminhada para a Vale.

A Previ, como investidora na Vale, ressalta que continuará a monitorar de forma diligente a situação na companhia. Reiteramos o compromisso com as melhores práticas de governança corporativa e investimento responsável, tanto na Vale quanto nas outras empresas em que temos participação, sempre com foco no cumprimento da missão, de garantir o pagamento de benefícios e prover soluções que proporcionem proteção aos associados e seus familiares, de forma integral, segura e sustentável.

 

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