A programação de janeiro dos Centros Culturais Banco do Brasil segue trazendo arte e diversão para todas as idades. Após a passagem pelo CCBB Brasília, neste mês os três CCBBs, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, simultaneamente, recebem a mostra de cinema infantil "Um Giro Pelo Mundo – Navegando no Cinema Infantil", que une diversidade, inclusão e respeito pelo meio ambiente.

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Todas as exposições têm entrada gratuita! 

A segunda edição da mostra oferece cultura e diversão às crianças. A programação conta com obras de oito países e inclui várias atividades artísticas. "Um Giro pelo Mundo" abraça o tema "tolerância", explorando questões como diversidade, inclusão, empatia, respeito pelo outro e pelo meio ambiente. 

Em Brasília, a mostra  contou com sessões acessíveis em libras (direto na tela) ou LSE (Legendagem para Surdos e Ensurdecidos) e mais de 4 mil pessoas assistiram às animações, curtas e longas metragens do universo infantil, além de participar de oficinas e espetáculos teatrais. 

CCBB Rio de Janeiro - Teatro: A Inquilina - 11 de janeiro a 4 de fevereiro 

Duas mulheres acima dos 50 anos querem dar uma virada na vida. A partir de um encontro, elas se espelham e se revelam.

Tão diferentes e com vidas tão distintas - uma mora no Interior; outra, na cidade grande, ambas têm em comum a solidão nas dores e delícias de estarem nessa fase da vida, sem a demanda de filhos e de um casamento.

Teatro: À Beira do Sol - 26 de janeiro a 25 de fevereiro

A peça conta uma história inacreditável. Arian, a guardiã solar, recebe um aviso: no momento em que o Sol se puser, ele não mais retornará. Nunca mais nesse mundo nascerá uma manhã. A guardião então recebe uma missão: a de vigiar o Sol para que ele não se ponha. Mas na cidade os prédios insistem em esconder o Sol o tempo todo. E se, numa dessas, o Sol aproveita para se pôr de uma vez? Arian pega uma jangada e adentra o mar. O plano: remar sempre em direção ao Sol, que, no vasto oceano, não tem onde se ocultar. A nuvem Caralâmpia, sua fiel escudeira, acompanha a personagem.

CCBB São Paulo Teatro: Azul - de 05 de janeiro a 25 de fevereiro

Violeta, uma menina de quatro anos, está ansiosa pela chegada de seu irmãozinho Azul. O que ela não imaginava é que ele acabaria ocupando um espaço inesperado na vida da família. Entre os ciúmes e a aceitação de um irmão tão diferente, Violeta descobre que é preciso lidar com o que a vida propõe para a solução natural dos conflitos. Afinal, o amor entre irmãos é maior do que qualquer diferença que possa existir entre eles.

Apesar de não lidar diretamente com a questão do TEA (Transtorno do Espectro Autista), a peça aborda o tema por meio das percepções de Violeta, que tenta não só compreender o universo do irmão, como busca maneiras de interagir com ele. De forma leve, o texto propõe uma visão sobre as relações dentro de uma família, que tem um integrante que vivencia o mundo de forma singular.

Programa Educativo integrada à exposição "Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira"

Na oficina "Reparar o imaginário" o CCBB Educativo convida o público para transformar por meio da colagem. A partir da obra “Narrativas que se encontram”, de Elidayana Alexandrino, os visitantes são instigados a escutar o que as imagens podem nos contar, para reimaginar e construir novas narrativas.

Após esse exercício, os participantes constroem molduras para as colagens, que podem ser levadas ou deixadas para uma troca poética das imaginações. E ainda, um espaço multissensorial destinado à acessibilidade da exposição, onde os visitantes são convidados a refletir sobre as discussões raciais contemporâneas por meio de uma instalação interativa, com recursos sonoros e visuais.

O ambiente, construído na forma de encruzilhada, possui em seus caminhos reproduções de três obras da exposição que podem ser tocadas pelo público. 

CCBB Brasília Exposição: Berna Reale / Ruídos - de 16 de janeiro a 10 de março 

Com a exposição “Ruídos”, da artista paraense Berna Reale, o CCBB Brasília inicia a programação cultural expositiva de 2024; e apresenta ao público obras e performances que expressam a pluralidade cultural , e o impacto da riqueza das manifestações de uma artista reconhecida como uma das principais expoentes da prática de performance no país. Explorando seu próprio corpo como elemento central da produção de suas performances, seus trabalhos são marcados pela abordagem crítica aos aspectos materiais e simbólicos da violência e aos processos de silenciamento presentes nas mais diversas instâncias da sociedade.  

Teatro: Makeda – A Rainha da Arábia Feliz - de 12 de janeiro a 4 de fevereiro 

Para a abertura da programação teatral de 2024, a estreia nacional do musical infantojuvenil Makeda – A Rainha da Arábia Feliz. A narrativa destaca a representatividade negra infantil feminina como símbolo de avivamento da autoestima.

Com texto e trilha sonora originais, o espetáculo inédito conta e canta a história de uma princesa africana educada para se tornar uma grande rainha, por seu trisavô, por meio de diálogos baseados nas raízes culturais africanas ancestrais e que trazem como protagonista uma menina preta, em formação de sua personalidade.

Todas as sessões são acessíveis e contarão com intérprete de Libras e recurso de audiodescrição.

CCBB Belo Horizonte Exposição: A. R. L. VIDA E OBRA - 24 de janeiro a 18 de março 

A primeira mostra individual de Antônio Roseno de Lima (1926-1998), em Belo Horizonte, apresenta a jornada singular do artista plástico e fotógrafo potiguar, reconhecido internacionalmente como expoente da arte bruta. São pinturas e fotografias selecionadas pelo olhar do curador da exposição, Geraldo Porto Filho.   

Teatro:  Vestido de Noiva - até 5 de fevereiro

O Grupo Oficcina Multimédia – GOM volta em cartaz para comemorar os 80 anos de estreia de “Vestido de Noiva”, um marco na dramaturgia moderna brasileira. Nessa obra, Nelson Rodrigues parte de três planos: memória, realidade e alucinação, para contar a triste história de Alaíde, que, após ser atropelada por um carro em alta velocidade, entra em estado de choque.

Oscilando entre a vida e a morte, Alaíde, inconsciente, rompe as fronteiras do tempo e busca reconstruir sua própria história com a ajuda da enigmática Madame Clessi. Mantendo a dramaturgia original da peça, escrita na década de 1940, a montagem do GOM incorpora soluções cênicas que colocam em diálogo o teatro, o vídeo, o cenário e o movimento coreográfico a serviço da complexa estrutura desta obra. 

Confira a agenda completa dos Centros Culturais Banco do Brasil, horário de funcionamento, classificação indicativa e programação digital no site bb.com.br/cultura. 

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