Valor das prestações, que são recalculadas mensalmente, acompanha aumento do INPC
01/03/2021
Quem tem financiamento imobiliário da Previ viu que o reajuste do valor da prestação cobrada no último contracheque foi um pouco mais alto. Isso aconteceu por causa do aumento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), o índice de reajuste dos contratos de financiamento imobiliário concedidos pela Previ. Todos os associados que contrataram financiamento depois de 01/02/2016 foram impactados.
O aumento no INPC impacta a prestação porque ela é recalculada todos os meses de acordo com o índice de reajuste do contrato (INPC defasado em dois meses). Neste mês de fevereiro, o índice aplicado foi de 1,459917% (referente ao INPC de dezembro de 2020), enquanto em março o índice aplicado será de 0,27% (referente ao INPC de janeiro de 2021). Como a variação será para baixo, no mês de março já é certo que a prestação reduzirá.
O índice de atualização dos contratos é definido no Regulamento Carim (disponível no site Previ > Empréstimos e Financiamentos > Financiamento Imobiliário > Normativos) e segue o estabelecido na Resolução CMN 4.661, de 25/05/2018. A Previ busca as melhores condições possíveis para oferecer aos associados e, por isso, já aplica as menores taxas permitidas às entidades fechadas de previdência complementar (EFPCs) para empréstimos e financiamentos imobiliários, que compõem a carteira de investimentos no segmento de Operações com Participantes.
Para entender como se deu o impacto do reajuste na última prestação e como ficará na próxima, vamos usar como exemplo um associado que tivesse em 31/1/2021 um financiamento com saldo devedor de R$ 254.435,22 e 358 prestações a pagar. Em fevereiro, em que foi aplicado um índice mais alto, a prestação cobrada foi de R$ 3.711,01. Já a próxima prestação será de aproximadamente R$ 2.200,00, pois o INPC recuou no mês de janeiro.
A fórmula para o recálculo mensal da prestação pode ser conferida no Regulamento Carim, artigo 14, § 2º.