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Confira o resultado da Previ no 1º Tri

Planos seguem em equilíbrio, mesmo diante de cenário desafiador

21/05/2024

Notícia atualizada em 24/5


A volatilidade do mercado no primeiro trimestre de 2024 impactou os planos da Previ, fazendo com que o Plano 1 encerrasse o período com rentabilidade negativa de 1,02%. O desempenho dos investimentos, somado a ajustes nas provisões matemáticas e outras despesas, representa um resultado adverso de R$ - 8,37 bilhões no período. Já no Previ Futuro, a rentabilidade foi de -0,03%. O bom desempenho assegurado em 2023 suavizou os impactos no Plano 1, que segue em equilíbrio. Mesmo com a conjuntura desafiadora, o plano encerra o trimestre com superávit acumulado de R$ 6,12 bilhões, e um total de investimentos de R$ 232,04 bilhões.

O Ibovespa, índice de referência da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), teve o pior desempenho entre os principais mercados globais no trimestre, com queda de 4,53% no acumulado de janeiro a março. Essa oscilação foi provocada, principalmente, pela persistência da inflação dos Estados Unidos, que ocasionou uma postergação nas expectativas de redução dos juros. A partir dessa conjuntura, o mercado precificou uma curva de juros dos Estados Unidos mais alta por mais tempo, o que trouxe reflexo para toda a economia global, já que as taxas americanas são consideradas os juros com menor risco para investimento.

No Brasil, o Banco Central corroborou com as expectativas de mercado e reduziu a Selic de 11,75%, em dezembro de 2023, para 10,75%, em março de 2024. Uma mudança importante ocorrida na reunião de março foi a retirada da previsão de continuidade do ritmo de queda de juros, com justificativa de cautela frente ao aumento das incertezas e necessidade de acompanhar a evolução dos dados da atividade econômica e do cenário fiscal, podendo continuar impactando negativamente a classe de ativos de renda variável.

Plano 1

O Plano 1 seguiu a estratégia de imunização de sua carteira, que busca concentrar a maior parte dos ativos em Renda Fixa, em consonância com a política de investimentos do plano. Em março, tendo em vista as condições favoráveis de mercado e visando ao alongamento da carteira, foram adquiridos R$ 1,36 bilhão em títulos públicos federais com vencimentos entre 2032 e 2045, com taxa média superior à meta atuarial. A Renda Fixa é o maior segmento de investimento da carteira do Plano 1, com cerca de R$ 140,56 bilhões. A rentabilidade do segmento, no trimestre, foi de 2,52%.

Já na Renda Variável, as ações da Vale, que respondem por boa parte da carteira do Plano 1, puxaram para baixo o desempenho do segmento, que encerrou o trimestre com desvalorização de -8,04%. Além de acompanhar a oscilação nos preços do minério de ferro, que recuaram 26% no período, os papéis da mineradora também refletiram a série de ruídos do noticiário relacionados à companhia – tais como a suspensão de licenças de operação, passivos ambientais e sucessão do CEO.  Não obstante, a empresa continua contribuindo de forma substancial no fluxo de caixa do plano, dado os patamares de distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio.

Previ Futuro

O plano encerrou o primeiro trimestre com patrimônio de cerca de R$ 32,63 bilhões em investimentos e rentabilidade média dos perfis de -0,03%. Os investimentos do Previ Futuro enfrentaram significativa volatilidade de mercado ao longo do primeiro trimestre.

Quando desdobrada a rentabilidade por perfis de investimentos, os que possuem menor exposição a risco tiveram desempenho melhor diante do cenário adverso observado no período. O perfil Conservador apresentou a maior rentabilidade no período, com registro de 0,79%, ao passo que o perfil Ciclo de Vida 2060 teve a maior desvalorização de 1,58%.

A Renda Fixa é o maior segmento de investimento da carteira do Previ Futuro, com cerca de R$ 22,24 bilhões. Em março, a rentabilidade foi de 0,13% enquanto no primeiro trimestre foi de 0,53%. O desempenho menor foi resultado da marcação a mercado das NTN-Bs, que representam 61% da alocação dessa classe de ativos. Esses títulos, embora apresentem volatilidade em seus preços, são bem aderentes e indicados para a formação da reserva de aposentadoria em um plano de previdência como o Previ Futuro. Além de possuir um prêmio de remuneração, a NTN-B é corrigida pela inflação, medida pelo IPCA. Saiba mais sobre marcação a mercado no oitavo episódio do Deseconomês, no canal do YouTube do Banco do Brasil.

Solidez

Com a maturidade do Plano 1, em que quase todos os associados já estão aposentados ou são pensionistas, ter um superávit como o do fechamento de 2023 proporcionou mais segurança para os associados, que não vão sofrer com as oscilações de mercado.

A comparação do desempenho do Previ Futuro com os pares de mercado comprova a resiliência dos ativos, mesmo em cenário de oscilação: a rentabilidade do Previ Futuro é melhor do que a dos seus pares em janelas de 12, 36 e 60 meses. Ou seja: a estratégia de alocação vem se mostrando assertiva na entrega de valor para os associados.

Em cenários de volatilidade, a governança e a estratégia de investimentos da Previ se mostram, mais uma vez, acertadas. Como uma entidade fechada de previdência complementar que é referência no sistema, o objetivo da Previ em relação aos resultados é manter o equilíbrio e aumentar a sustentabilidade dos planos. Os ativos da Previ são sólidos, da economia real, que mesmo em momentos adversos mostram resiliência e, nos períodos de alta, apresentam excelentes rentabilidades e pagam volumosos dividendos. A administração diligente dos investimentos proporciona liquidez, trazendo segurança para os planos e todos os associados. 

 

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