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Previ Futuro

Cálculo atuarial

De forma simples, veja como a taxa de juros atuarial, longevidade e família influenciam no cálculo do seu benefício.

13/06/2018

Nesta matéria você vai saber um pouco mais sobre três fatores que influenciam o cálculo do valor do benefício a ser concedido. Você vai perceber que, num horizonte de longo prazo, não há como ter certeza de como esses fatores se apresentarão no futuro, no momento do cálculo do benefício. Então, uma forma de precaver-se é ter como estratégia construir um saldo de conta o mais robusto possível.

 


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Valor do Benefício

 

Para começar

Para início de conversa, é preciso saber que, com exceção dos benefícios de risco (complemento de aposentadoria por invalidez e complemento de pensão por morte), todos os demais benefícios, chamados de programados, têm como base de cálculo o montante acumulado nas reservas pessoal e patronal do participante, decorrente do tempo de vinculação, do valor das contribuições e da rentabilidade auferida. Entretanto, após concessão, o benefício será pago vitaliciamente, com garantia de reajustes anuais previstos no regulamento, e por isso o saldo de conta deixa de ser pessoal e passa a fazer parte da massa de recursos do Plano.

Portanto, para o cálculo do benefício e para uma boa gestão do Plano é fundamental que as premissas sejam bem estimadas. As premissas que mais impactam os benefícios programados são: os juros atuarias, a longevidade e a composição familiar.

Juros atuariais e o Previ Futuro

Por diversas vezes, você já deve ter se deparado com termos como “juros atuariais” e “meta atuarial”. São termos parecidos, mas com aplicabilidades e significados distintos.

Os juros atuariais representam a taxa de juros real anual – hoje de 5% ao ano – utilizada como premissa atuarial para apuração das Reservas Matemáticas, que correspondem ao total de recursos que o plano precisa ter hoje para fazer frente aos compromissos atuais e futuros.

Já a meta atuarial corresponde à rentabilidade mínima que os investimentos precisam atingir para o cumprimento das obrigações assumidas pelo plano. A meta atuarial é formada pelo índice de inflação adotado pelo plano mais os juros atuariais. Hoje os planos da Previ têm como meta INPC + 5% ao ano, ou seja, estima-se que em um ano os investimentos tenham rentabilidade de 5% acima da inflação.

Para os participantes ativos do Previ Futuro, o estabelecimento da taxa de juros atuariais não interfere no saldo de conta que ainda está sendo acumulado antes de o benefício ser concedido, pois este saldo varia de acordo com o rendimento real dos investimentos.

Mas é preciso ficar atento, pois no momento da concessão do benefício programado, os juros atuariais influenciam no valor do benefício a ser concedido, pois a redução da taxa de juros atuariais significa uma previsão de rentabilidade menor do saldo de conta considerado para o cálculo do benefício e, consequentemente, o valor da aposentadoria programada também será menor.

Cabe salientar que após a concessão do benefício este passa a ser reajustado anualmente pelo INPC, mesmo índice que compõe a meta atuarial, e não fica mais vinculado ao saldo de conta do participante.

Assim, como não se pode saber exatamente a conjuntura futura e as taxas de juros que estarão sendo praticadas daqui a vários anos, o ideal é procurar garantir que o Saldo de Conta esteja incrementado. Por exemplo, é importante maximizar as contribuições mensais ou esporádicas para o Plano, o quanto antes, de modo que esses recursos possam rentabilizar por mais tempo, aumentando o saldo de conta e, consequentemente, o benefício a ser recebido.

Longevidade

Além da previsão de rendimento dos recursos que servirão para o pagamento dos benefícios, outro ponto que influencia no cálculo é saber o tempo estimado de pagamento. Por isso, a longevidade faz parte das Premissas Biométricas levadas em consideração no cálculo do benefício. Essas premissas são tábuas de probabilidades, por idade e sexo, utilizadas para projeção de longevidade e invalidez. Com o avanço da medicina e outros fatores, pode ocorrer que, no momento do cálculo do benefício, a expectativa de vida seja maior que no passado.

Assim, os estudos do atuário poderão indicar o uso de outra tábua de probabilidades, o que talvez cause redução no valor do benefício que está sendo calculado, pois o mesmo montante será usado para pagar um benefício por um período maior do que o previsto anteriormente à solicitação de concessão.

Família média e real

Nas simulações de benefícios realizadas pelo participante, a Previ utiliza uma composição familiar média hipotética para o cálculo do benefício considerando a idade informada para início do benefício. Entretanto, no momento de calcular o benefício para o participante, a Previ considera a sua família real. Esse fato por si só já pode causar variação entre o valor simulado e o efetivamente calculado.

Quanto mais, melhor

O participante precisa estar atento à sua estratégia para alcançar a melhor aposentadoria. É necessário estar ciente de que desde a sua entrada no Plano até o momento de se calcular o benefício, devido ao longo tempo transcorrido, fatores como a projeção de juros futuros, a expectativa de tempo de vida e a composição familiar podem variar. Esses fatores são levados em consideração no cálculo do benefício, e, se estiverem reduzindo o valor da aposentadoria a ser concedida, talvez não haja mais tempo para ações efetivas. Por isso, é preciso precaver-se e tomar todas as providências desde o início para que o saldo de conta acumulado seja o maior possível. Quanto mais, melhor!

 

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