Bons investimentos, bons benefícios
PREVI traça estratégias de investimentos para os próximos anos. O objetivo é que o participante do Plano 1 e do PREVI Futuro receba benefícios ainda melhores
Planejar as necessidades de uma família em dez, 30, 50 anos e elaborar uma estratégia de investimentos para garantir o financiamento desse futuro em cenários econômicos que podem ir de crises mundiais a períodos de bonanças, recessão e desenvolvimento não é tarefa das mais fáceis. Quando essa "família" é composta de cerca de 180 mil associados e seus dependentes, em dois planos de benefícios, com patrimônios próximos dos 150 bilhões de reais e com distintas realidades individuais, a missão torna-se gigantesca.
Essa é a realidade com que convive a PREVI todos os anos na hora de elaborar sua Política de Investimentos: planejar, simular cenários, calcular fluxo de caixa, analisar o momento econômico nacional e mundial e tentar prever variáveis que ainda não estão presentes para que, todo mês, os aposentados e pensionistas recebam e aqueles que ainda vão ter o direito no futuro fiquem seguros de que, nesse momento, irão usufruir os melhores benefícios possíveis. "Sabemos que, além da gestão efetiva de um fundo de pensão, estamos lidando com vidas. Esse é o aspecto mais importante a considerar, afirma Vítor Paulo Camargo Gonçalves, diretor de Planejamento da PREVI.
Para enfrentar essa tarefa, na PREVI existe um modelo de administração com segregação de funções e uma definição clara de papéis, na qual quem planeja não executa, quem executa não administra, o que permite acompanhar o desempenho e saber se os objetivos dos planos estão sendo atendidos. No caso da Política de Investimentos, é elaborada pela Diretoria de Planejamento, que leva sua proposta para a Diretoria Executiva, que a debate e, depois, segue para o Conselho Deliberativo, instância final para aprovação. Determinadas as linhas gerais e as estratégias, cabe a outras diretorias a operação no dia a dia, com a supervisão dos Conselhos Deliberativo e Fiscal.
Mas, para chegar a esse ponto, muitas são as etapas. A partir das informações coletadas pela Diretoria de Planejamento, com o uso de ferramentas de gestão, são traçados cenários, analisados riscos, feito o casamento entre ativos e passivos e consideradas até mesmo tendências comportamentais, tecnológicas e sociais que possam vir a impactar o resultado das empresas e dos investimentos. São os chamados cenários não lineares, que tentam levar em consideração aspectos não ponderáveis numa análise macroeconômica.
"Todas essas análises estão alinhadas a nossos objetivos estratégicos. No caso do Plano 1, de benefício definido, BD, buscamos a geração de superávits para ter benefícios maiores para os associados", explica Vítor Paulo. Ele complementa que, no caso do PREVI Futuro, em que cada participante tem uma espécie de "conta para acumulação de reservas individuais", o objetivo é pagar o melhor benefício possível. "A Política de Investimentos, nesse caso, foi elaborada tentando responder à pergunta de que valor de benefício queremos proporcionar ao participante quando ele se aposentar com 30, 35 anos de contribuição. A partir daí foram feitas diversas simulações que buscam a obtenção dos melhores benefícios futuros", conclui.
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