Desempenho melhor do que o mercado
No segundo trimestre, a crise europeia, que veio à tona no início do ano, tornou-se mais evidente, o que levou investidores a temerem novo período de recessão na economia mundial. Na prática, o agravamento do cenário europeu durante o segundo trimestre levou os investidores a se voltarem para aplicações de menor risco, ou seja, a vender ações e aplicar em títulos de Renda Fixa. O efeito foi imediato: os preços das ações despencaram e o Ibovespa teve uma queda de 13,40% de março a junho. Esse índice é o termômetro do mercado de ações.
A desvalorização das ações teve reflexo direto sobre o desempenho dos investimentos dos planos de benefícios. O PREVI Futuro acumulou 0,04% de rentabilidade positiva no semestre. Sem dúvida, o que mais interferiu foi a rentabilidade negativa de 12,83% dos investimentos em ações. Vale esclarecer que, embora negativa, essa rentabilidade foi melhor que o IBrX-50, índice de referência definido pela Política de Investimentos do PREVI Futuro, que caiu 13,27% no semestre. Esse desempenho acima do mercado demonstra a eficácia da gestão da carteira de ações do Plano.
No Plano 1, a rentabilidade acumulada no semestre foi negativa em 0,09% em decorrência dos investimentos em ações, que acumularam -10,02% no semestre, desempenho acima de índices de referência, cuja queda foi ainda maior. Nas próximas páginas, você encontra o retrato do desempenho dos Planos no primeiro semestre, de forma comparativa. Em meio a números negativos, há uma boa notícia: o segundo semestre começou melhor. Em julho, o mercado deu sinais de recuperação, o que mostrou que a crise não era tão intensa como anteviram os investidores. O Ibovespa subiu 10,80% no mês, prova de que o cenário econômico já não parece tão sombrio.
Previ Futuro - Quadros sintéticos - primeiro semestre de 2010
O ativo líquido aumentou R$ 134,4 milhões no semestre, a despeito da baixa rentabilidade dos investimentos. Esse aumento foi possível graças à forte entrada de contribuições,
R$ 159,1 milhões, e ao pequeno desembolso com pagamento de benefícios, R$ 8 milhões. Essa diferença positiva entre arrecadação e desembolso é característica de planos jovens como o PREVI Futuro.
Plano 1 - Quadros sintéticos - primeiro semestre de 2010
Diferentemente do PREVI Futuro, que é um plano formado basicamente de participantes da ativa, o Plano 1 já tem muitos aposentados, o que representa grande desembolso com pagamento de benefícios. Essa característica contribuiu para a redução do ativo líquido do Plano em R$ 3,6 bilhões no semestre, uma vez que a saída de recursos para pagamento de benefícios foi bem maior do que a entrada de contribuições, e essa diferença não pôde ser compensada pelos investimentos, cuja rentabilidade foi negativa.
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