Momento histórico e de superação
A crise econômica internacional mostrou a importância de a PREVI acumular reservas e ter uma gestão competente. Mesmo com a dificuldade gerada pela desvalorização de alguns ativos, o Plano 1 manteve-se em situação tranqüila, com reservas suficientes para pagar todos seus compromissos. E o PREVI Futuro fez mudanças como a criação de perfis de investimento e melhorou benefícios. O momento requer cautela, mas as perspectivas são as melhores possíveis |
"2008: o ano que ficou para a história. Ufa!
O ano passado ficará marcado como aquele em que a crise financeira, detonada pelo estouro da bolha imobiliária americana, ampliou seu espectro e contagiou todo o planeta, inclusive quem “não tinha nada a ver com isso”.
Mas 2008 também teve seu lado bom: o Banco do Brasil completou 200 anos, e a “família BB”, de todas as gerações, tem motivos para comemorar.
Sob a ótica do País, nunca estivemos tão preparados para a superação desses sobressaltos como agora, ainda que não fiquemos imunes – nenhum país fica – a seus efeitos: situações econômica e fiscal sob controle, nível recorde de reservas, setor produtivo robusto, etc.
Olhando a PREVI, vivenciamos a clara demonstração do quão fundamental é ter uma gestão prudente quando se trata de garantir o futuro das pessoas: as reservas acumuladas têm sido cruciais para a manutenção – mesmo no atual cenário, de perda de valor de alguns ativos – dos benefícios, definidos, no caso do Plano 1, e almejados, eu diria, em relação ao PREVI Futuro.
Por essas razões, por vocação e convicção, temos de ser otimistas."
José Maria Rabelo
presidente do Conselho Deliberativo |
"Em nossa atuação no Conselho Fiscal, acompanhando e fiscalizando a
PREVI, temos atestado o profissionalismo da gestão, com o aprofundamento dos mecanismos de controle e prevenção de riscos, o aperfeiçoamento constante dos métodos de análise das medidas a serem aprovadas e a intensificação dos mecanismos de relacionamento que valorizam o contato com o participante.
A solidez da PREVI está fundamentada no modelo de gestão compartilhada, que demonstrou seu acerto com os excelentes resultados obtidos ao longo desses anos e dos quais podemos destacar a administração e implementação de benefícios, a valorização dos investimentos e a prestação permanente de contas dos órgãos colegiados aos associados.
Tais medidas foram amadurecidas num passado recente de alta rentabilidade e de consolidação de novos benefícios. O compromisso com a gestão correta de ativos e passivos permitiu construir as condições adequadas para atravessarmos a atual crise econômica com segurança.
Reafirmamos nosso propósito de acompanhar permanentemente as atividades da PREVI como se fôssemos os olhos dos associados que nos elegeram e do Banco que patrocina os planos de previdência."
Carlos Alberto Guimarães de Sousa
presidente do Conselho Fiscal |
"Em vários momentos de nossas vidas, vivenciamos mudanças, com roteiros diversos de ameaças e oportunidades, na política, na economia e na vida sociocultural. Para sentirmos isso, basta um retrospecto do que foi a segunda metade do século passado e esses primeiros – e tão rápidos – 10 anos do século XXI. Nenhuma delas, contudo, teve a força simbólica e o impacto real da atual crise mundial, a maior desde 1929.
Por sua ordem de grandeza, a PREVI esteve e está no olho do furacão, particularmente em função da alta concentração dos investimentos do Plano I em renda variável. Com isso, foram-se alguns anéis e, com eles, o sonho de adoção imediata de medidas que beneficiariam pensionistas e aposentados.
Minha expectativa é de que a PREVI persista numa linha conservadora, de prudência, de forma a que a crise não atinja nossos dedos. Em momentos como este, devemos agir como o velho marinheiro, que leva o barco devagar, até que o nevoeiro se dissipe. Porém, tão logo se altere o cenário, nosso compromisso com os associados nos levará à busca de novas perspectivas. De imediato, continuaremos a luta contra as recentes mudanças na legislação, que consideramos indevidas e ilegais."
Antônio Gonçalves de Oliveira
coordenador do Conselho Consultivo do Plano 1 |
"O Plano Previ Futuro já ultrapassou a marca dos 50 mil participantes e a de 1 bilhão de reais de patrimônio. Somos associados a um plano forte e estamos cada vez mais integrados à gestão da PREVI e à administração de nossas reservas, particularmente a partir da constituição do Conselho Consultivo.
A adesão de novos funcionários ao plano aumentou e muitos também se associaram à Capec. Foram iniciados os financiamentos imobiliários e houve melhorias no Empréstimo Simples. Começaram também os investimentos em renda variável.
Uma nova e grande mudança será a implantação dos perfis de investimento.
O participante poderá escolher o percentual de suas reservas que será investido em renda variável. Esse processo vai exigir cada vez mais informação, reflexão e debate que, com certeza, consolidarão a atuação deste Conselho e contribuirá com a excelência da gestão da PREVI e do nosso plano."
Rodrigo Lopes Britto
Coordenador do Conselho Consultivo
do PREVI Futuro |
"Em 2008 fomos novamente eleitos pelos associados para dar continuidade ao trabalho de administrar os recursos dos participantes com seriedade, oferecer novos serviços e garantir o pagamento dos benefícios.
No Plano 1, o resultado acumulado em anos anteriores permite manter as contribuições suspensas e ainda registrar superávit em um momento de grande dificuldade na economia mundial. Neste ano estamos atentos ao desenrolar da crise e buscaremos retomar, no momento apropriado, as negociações para utilização da reserva especial. Estamos acompanhando as iniciativas de nossas entidades representativas no questionamento à resolução que permite devolver valores ao patrocinador.
O Plano PREVI Futuro completou dez anos e a data foi marcada pelo início dos financiamentos imobiliários. Outra novidade é que, a partir deste ano, os associados poderão escolher o perfil de investimentos que julgarem mais adequado para aplicar suas reservas, interagindo cada vez mais com as decisões da PREVI. O plano é jovem e o nível recorde de adesões confirma o seu vigor e a credibilidade angariada junto aos associados.
Reafirmamos nosso compromisso com o aperfeiçoamento constante da gestão e com a manutenção da PREVI sempre próxima dos associados."
José Ricardo Sasseron
Diretor de Seguridade |
"Apesar de muita coisa boa, no ano de 2008 tivemos muita incerteza e algumas frustrações, como a imposição da Resolução CGPC 26, que regulamenta a utilização do superávit, e a crise financeira, que provocou alguns sustos durante o ano. Temos a expectativa de continuar avançando com bons projetos, superando dessa forma os momentos ruins vividos em 2008 e com garra e muita disposição lutar para garantir melhorias de benefícios para todos os associados. Como diz Guimarães Rosa: ‘O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta’.
O que ela quer da gente é coragem."
Cecilia Garcez
diretora de Planejamento |
"Reflexão, balanço do que foi feito e avaliação de perspectivas são temas recorrentes a cada ano. Paramos para avaliar e repensar o que fizemos, desde o que consideramos como o melhor até temas que desejamos esquecer. Aproveitamos e nos abrimos a uma autoavaliação, a repensar e projetar novos sonhos, novas esperanças, novos patamares, enfim querer que o novo apareça e traga consigo a realização de projetos idealizados.
O ano de 2008 passará para a História como o que refez verdades antes consideradas absolutas. Economias tidas como exemplos derreteram como gelo. Nosso país, que antes era o primeiro a sentir a turbulência, continua navegando com rumo definido.
A PREVI, mesmo sofrendo os impactos da crise, reflexo comum a todos os agentes econômicos, tem demonstrado a solidez de seus recursos, continua com superávit e capacidade para discutir novos benefícios para os participantes. Encontrar equações que atendam a todos os participantes é o desafio de todos os que estão à frente da gestão."
Francisco Ferreira Alexandre
Diretor de Administração |
"Caros Participantes,
Poderia falar de como foi difícil o ano que passou, da crise econômica que começou, queda das bolsas, empresas em dificuldades, incertezas, redução do superávit... No entanto, quero chamar a atenção para o lado positivo. Passamos por uma crise sem precedentes e nossa PREVI continua sólida, os benefícios estão sendo pagos normalmente, temos musculatura que suporta bem um período de vacas magras e, confirmando
os resultados esperados, as contribuições continuam suspensas.
Iniciamos o ano com promessas feitas, propósitos assumidos, esperanças de um país e um mundo melhor renovadas, enfim perspectivas de realizarmos nossos sonhos. Aqui não é diferente, estamos empenhados em fazer nosso trabalho cada vez melhor, com ações planejadas, criatividade, novas ferramentas e empenho na busca da excelência na gestão dos recursos da PREVI. Dessa forma podemos contribuir para os sonhos e a tranquilidade de nossos participantes. Que Deus nos abençoe. Um abraço a todos."
Fabio de Oliveira Moser
diretor de Investimentos |
"O ano de 2008 trouxe significativos avanços na área de governança corporativa e no encaminhamento de soluções para ativos importantes da PREVI. A Oi concluiu a operação de compra da BrasilTelecom, a Paranapanema reestruturou-se financeiramente e a Invepar, além de ganhar o direito a explorar a Rodovia Raposo Tavares, adquiriu o Metrô Rio. Na área imobiliária, apresentamos rentabilidade de 21%, com revitalização e ampliação de shoppings. A vacância nos edifícios comerciais diminuiu consideravelmente. Editamos o Manual para Participação em Assembléias de Acionistas, atitude elogiada pelo mercado. E iremos lançar um código para empreendimentos imobiliários, iniciativa pioneira no setor, para disseminar boas práticas de governança na gestão de imóveis. Em 2009, continuaremos caminhando no sentido da transparência e da governança nas empresas nas quais detemos participação, com o objetivo de assegurar rentabilidades ainda melhores. É importante observar que as empresas em que a PREVI é controladora ou faz parte do bloco de controle não tiveram problemas com derivativos. Apesar da crise, a maioria das empresas relevantes da nossa carteira está em condições de aproveitar boas oportunidades de negócio."
Joilson Rodrigues Ferreira
diretor de Participações |
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