|nº 133| Jun 08

EDITORIAL
O debate do superávit

Neste mês de junho, tomaram posse os novos diretores indicados e eleitos, assim como integrantes de todos os Conselhos que compõem a estrutura colegiada da PREVI. Cabe registrar o reconhecimento ao trabalho dos dirigentes que deixaram os cargos ao fi nal de seus mandatos, contribuindo para que a PREVI chegasse aos resultados positivos de hoje.

Igualmente, não podemos deixar de registrar o bom andamento das eleições da PREVI, que transcorreram dentro da total normalidade, como instrumento democrático de participação dos associados. Em 2008, votaram 97.677 pessoas, quorum equivalente ao de algumas importantes cidades médias do País.

Nesta edição da Revista, abordamos o assunto que deve estar na mente da maior parte dos associados, desde a divulgação dos resultados de 2007: e o superávit, o que vamos fazer com ele? A Secretaria de Previdência Complementar (SPC) deverá divulgar brevemente minuta com regulamentação para utilização dos superávits dos fundos de pensão. A medida deve iniciar amplo debate que, obviamente, muito nos interessa. É hora de avaliar cenários e de acompanhar cuidadosamente a legislação sobre o tema para termos uma discussão profícua e que alcance bom termo.

Discutir formas de utilização do superávit é o caso típico de um “bom problema.” Bom, porque, felizmente, temos um superávit sobre o qual discutir e temos fóruns maduros de debate. As questões pertinentes à previdência complementar assumem relevância crescente em todo o mundo. Nesse sentido, vale a pena conferir a entrevista do atuário Colin Pugh, que recomenda prudência na apuração e utilização dos superávits, com exemplos do mundo inteiro.

Junho é também o mês de realização do Encontro de Conselheiros, oportunidade de reunir todos os que nos representam em conselhos de administração das empresas nas quais a PREVI tem participação. O objetivo é atualizar conhecimentos e compartilhar experiências e boas práticas de governança corporativa. O tema do encontro deste ano é “O processo de internacionalização das empresas brasileiras”. A atuação dos conselheiros, bem capacitados, pode infl uenciar positivamente as empresas e fazê-las gerar resultados melhores tanto para quem participa diretamente de seu patrimônio quanto para todo o País, que cada vez mais tem olhos voltados para os assuntos da Governança Corporativa.

E, nesta edição, você encontra matéria sobre como chegamos ao primeiro bilhão de reais no nosso plano caçula - e promissor - o PREVI Futuro. E assim, em temas e esferas diversas, continuamos a buscar, no presente, conquistas que se traduzam em melhorias no futuro para todos nós.

Sérgio Rosa