Neste mês de junho, tomaram posse os novos diretores indicados e
eleitos, assim como integrantes de todos os Conselhos que compõem
a estrutura colegiada da PREVI. Cabe registrar o reconhecimento
ao trabalho dos dirigentes que deixaram os cargos ao fi nal de seus
mandatos, contribuindo para que a PREVI chegasse aos resultados
positivos de hoje.
Igualmente, não podemos deixar de registrar o bom andamento das
eleições da PREVI, que transcorreram dentro da total normalidade,
como instrumento democrático de participação dos associados. Em
2008, votaram 97.677 pessoas, quorum equivalente ao de algumas
importantes cidades médias do País.
Nesta edição da Revista, abordamos o assunto que deve estar na mente
da maior parte dos associados, desde a divulgação dos resultados de 2007:
e o superávit, o que vamos fazer com ele? A Secretaria de Previdência
Complementar (SPC) deverá divulgar brevemente minuta com regulamentação
para utilização dos superávits dos fundos de pensão. A medida
deve iniciar amplo debate que, obviamente, muito nos interessa. É hora
de avaliar cenários e de acompanhar cuidadosamente a legislação sobre
o tema para termos uma discussão profícua e que alcance bom termo.
Discutir formas de utilização do superávit é o caso típico de um “bom
problema.” Bom, porque, felizmente, temos um superávit sobre o qual
discutir e temos fóruns maduros de debate. As questões pertinentes à previdência complementar assumem relevância crescente em todo
o mundo. Nesse sentido, vale a pena conferir a entrevista do atuário
Colin Pugh, que recomenda prudência na apuração e utilização dos
superávits, com exemplos do mundo inteiro.
Junho é também o mês de realização do Encontro de Conselheiros,
oportunidade de reunir todos os que nos representam em conselhos
de administração das empresas nas quais a PREVI tem participação. O
objetivo é atualizar conhecimentos e compartilhar experiências e boas
práticas de governança corporativa. O tema do encontro deste ano é
“O processo de internacionalização das empresas brasileiras”.
A atuação dos conselheiros, bem capacitados, pode infl uenciar
positivamente as empresas e fazê-las gerar resultados melhores tanto
para quem participa diretamente de seu patrimônio quanto para
todo o País, que cada vez mais tem olhos voltados para os assuntos da
Governança Corporativa.
E, nesta edição, você encontra matéria sobre como chegamos ao
primeiro bilhão de reais no nosso plano caçula - e promissor - o
PREVI Futuro. E assim, em temas e esferas diversas, continuamos
a buscar, no presente, conquistas que se traduzam em melhorias no
futuro para todos nós.
Sérgio Rosa
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