Disputa de concessões rodoviárias traz novas possibilidades Constituída em março de 2000, a Invepar é uma empresa criada para administrar concessões de rodovias com pedágio. Atualmente controla a Lamsa, que detém a concessão da Linha Amarela, no Rio de Janeiro, e a CLN, concessionária da Linha Verde, na costa da Bahia.
Seguindo o caminho de promover reestruturações e ajuste em suas participações, em janeiro deste ano, a PREVI firmou com a OAS – sócia na Invepar – um memorando de entendimentos com vistas a permitir a entrada de um sócio que traga recursos para participar de novas concessões de rodovias federais e estaduais. Espera-se que, brevemente, o Governo Federal libere um novo edital para leilão de 2,6 mil quilômetros de sete rodovias.
Em julho, PREVI e OAS anunciaram acordo com a GP Participações, pelo qual, a GP se compromete a aportar capital novo na Invepar (cerca de R$ 212,5 milhões), caso sejam adquiridas novas concessões. Recursos adicionais poderão vir também do BNDES, do BID ou de outros bancos de fomento.
As mudanças na Invepar vão trazer crescimento e liquidez para a empresa e possibilitar vôos mais altos, como a abertura do capital em bolsa de valores. Em 2005, a Invepar teve lucro líquido de R$ 43,3 milhões, 34% superior ao de 2004.
Além da perspectiva de crescimento e de maiores lucros, a operação feita agora é importante porque a PREVI vai diminuir sua participação sem vender ou perder ações. Como o capital aumenta por meio de um novo investidor, a PREVI deverá ficar com 45% do total, contra os atuais 83%. Dessa forma, inicia-se o processo de enquadramento do investimento da PREVI na Invepar à legislação estabelecida pela Secretaria de Previdência Complementar (SPC), que determina que um fundo de pensão não possua mais do que 20% das ações de controle e 20% do total de companhia de qualquer setor.
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