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CARTAS |
Parcela PREVI |
Estive lendo a edição on-line de maio/2006 da
Revista. Por que a PREVI não é honesta e transparente
ao tratar deste assunto e não diz claramente
que uma parcela de aposentados sequer terá um
centavo de reajuste? Eu sou a prova disso.
Maria Stella Caldeira Teixeira
Belo Horizonte (MG)
Resposta da PREVI
Alguns participantes têm se dirigido à PREVI para
pedir explicações sobre o acerto em suas aposentadorias
em conseqüência da mudança da
Parcela PREVI. Alegam ser muito baixo o novo
valor do cálculo. São participantes cujos benefícios
foram concedidos entre 24/12/97 e 28/02/99, tal como a leitora. A correção decorrente da
redução da PP depende de quanto o benefício do
participante foi afetado pelo descasamento entre
o valor da PP e o teto do INSS. Esse
descasamento é fruto de fatos que começam a
se fazer sentir posteriormente a fevereiro de 99,
e que afetaram substancialmente o equilíbrio dos
cálculos. Foram basicamente dois fatos:
- a defasagem entre os reajustes salariais do Banco e os índices de inflação (a PP era corrigida pelo
IGP-DI e depois pelo INPC);
- os novos critérios de cálculo dos benefícios adotados pelo INSS, como as regras restritivas
para a concessão da aposentadoria proporcional
(mudança da idade mínima e instituição do “pedágio”)
e a introdução do fator previdenciário,
medidas que provocaram redução nos valores dos
benefícios pagos pelo INSS.
O impacto desses fatores é mais sentido quanto
mais recente for a concessão do benefício. Ou
seja, os participantes que tiveram seus benefícios
concedidos mais recentemente foram mais
afetados por essas mudanças e, conseqüentemente,
tiveram os benefícios ainda mais distanciados
dos salários dos funcionários da ativa.
Os benefícios concedidos em 1998 – como é o
caso da leitora – e aqueles concedidos no início de
1999 praticamente não sofreram ajustes porque
os valores da PP considerados no cálculo estavam
próximos aos valores do teto do INSS. Vale lembrar
que a PP foi criada como valor-base para o cálculo
da PR (Parcela PREVI de Referência), que substitui
o valor do INSS no cálculo do complemento a ser
pago pela PREVI. Assim que implementada, a PP
tinha exatamente o valor do teto de contribuição e
de benefício do INSS – R$ 1.031,87.
Os benefícios concedidos até fevereiro de 1999
que foram aumentados com a redução da PP são basicamente aqueles que se enquadram no Benefício
Mínimo. A alteração do percentual para
cálculo do Benefício Mínimo de 20% para 40%
da PP ou do SRB (Salário Real de Benefício) promoveu
a revisão de 482 aposentadorias que se
enquadraram nesse caso. A PREVI abordou esses
pontos nas matérias que divulgou sobre as mudanças
na PP na edição do Boletim PREVI de
agosto e setembro de 2004, e nas Revistas PREVI
de outubro de 2005 e maio de 2006. |
PREVI Futuro – taxa de administração |
Qual é a verdadeira taxa de administração para
participantes do plano PREVI Futuro? Na Revista
Previ nº 111, de fevereiro/2006, pág. 8, consta
que a taxa é de 0,19%, mas no regulamento
(Art. 61) consta 5%.
Marcio Gimenes Pires
Londrina (PR)
Resposta da PREVI
Ambas as taxas estão corretas. A taxa de administração
(que no mercado corresponde à "taxa de
carregamento") incide sobre o valor de cada contribuição,
antes de o dinheiro ser aplicado, conforme
consta no Artigo 61 do Regulamento vigente do Plano
PREVI Futuro. Na PREVI, essa taxa é de 5%, a
mesma cobrada pelos principais planos do mercado.
Já a taxa 0,19% do patrimônio refere-se à despesa
com a remuneração da BBDTVM, administradora
do BB Maxi, e a outras despesas da PREVI na administração
do total de investimentos do PREVI Futuro.
Essa é a taxa que o mercado chama de taxa de
administração. Ela é cobrada sobre o patrimônio
total do plano (contribuições mais rendimentos). Os
planos de previdência aberta cobram taxas fixas que
variam de 1% a 4%. A taxa da PREVI, que atualmente é de 0,19%, é apurada a cada exercício. |
Revista PREVI |
Apresento meus sinceros agradecimentos a todos
quanto participaram na produção da matéria
da qual fui alvo (A Poesia no Meio do Caminho,
Revista PREVI, maio/2006). Senti como um tributo
a uma vida de honestidade e trabalho.
Meus sinceros agradecimentos.
Luiz Tarciso Coelho Bezerra
Soure (PA)
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