O ponto central de nosso programa assenta-se no pressuposto fundamental de que a PREVI pertence aos funcionários do Banco do Brasil. Não é função da PREVI ser responsável pela geração de emprego, distribuição de renda, combate a inflação e muito menos de ser instrumento de política industrial ancorada em subsídios e créditos baratos. Iremos apoiar os objetivos de governo que atenderem de forma clara e transparente aos interesses dos participantes do plano previdenciário.
A CHAPA “NOSSA PREVI” não está vinculada a nenhum sindicato, entidades de classe e a partido político. Entretanto, incentivamos todos os participantes da PREVI a exercerem sua cidadania, participando ativamente dos sindicatos e dos partidos políticos, elegendo e sendo elegíveis.
A nossa proposta de atuação como dirigentes da PREVI pautar-se-á pelos seguintes pontos adicionais:
I. Identificação e explicitação de eventuais prejuízos causados por modificações estatutárias e investimentos não adequados ao perfil de um fundo de pensão.
Precisamos conhecer a história do Fundo. Não queremos que a história da PREVI seja a mesma do Fundo de Pensão dos funcionários da VARIG. Queremos transparência hoje, momento em que a situação patrimonial da PREVI é bastante favorável. Reavaliações dos ativos para que se confirme se os ativos da PREVI, de fato, valem o que está registrado. É o momento de procedermos tal avaliação.
II. Assegurar que o participante do fundo, ao aposentar-se por tempo integral, tenha, no mínimo, uma aposentadoria com valor igual a média dos seus últimos 36 salários.
Hoje, ao cumprir todos os prazos regulamentares para se aposentar, o associado muitas vezes posterga sua aposentadoria, pois tem grandes perdas na sua renda mensal. Isto é decorrência de mudanças estatutárias anteriores. Antigamente, o associado poderia aposentar-se sem perdas salariais. A regra atual impõe um limite de participação da PREVI, que não é suficiente para garantir a aposentadoria integral. Queremos assegurar aposentadoria integral para todos os participantes indistintamente.
III. Estabelecer mecanismos para garantir que os investimentos da PREVI gerem o retorno estabelecido no estatuto, ou seja, sempre maior que o retorno que se obtém no mercado financeiro ao se aplicar em títulos públicos federais, o chamado “ativo livre de risco”.
É verdade que as aplicações da PREVI, nos dias atuais, alcançaram bons rendimentos. Isto está fundamentado na evolução e modernização do mercado financeiro brasileiro. Pretendemos estabelecer mecanismos contratuais com os gestores dos fundos para que os investimentos da PREVI gerem retornos consistentes, acima do retorno estabelecido no estatuto e dentro dos limites aceitáveis de risco. Os gestores do fundo devem comprovar que estão gerencialmente acima da médias dos gestores privados.
IV. Analisar a viabilidade da reabertura de financiamentos imobiliários, sem correção monetária, garantindo retorno ao fundo e equilíbrio aos contratos imobiliários.
A correção monetária traz um desequilíbrio nos contratos na medida em que o funcionário não tem seus salários indexados. Com taxas prefixadas e prazos adequados, os financiamentos podem trazer ganhos para o fundo sem desequilíbrio contratual. Não estamos abrindo mão dos juros. O que não aceitamos é um mecanismo que só traz prejuízos aos associados e a própria PREVI. Quantos contratos imobiliários foram renegociados? Quantos anteciparam a sua quitação? Quantos simplesmente abandonaram seus imóveis? Correção monetária significa elevar aos píncaros a efetiva taxa de juros.
V. Garantir uma gestão transparente, dando publicidade a todos os atos relevantes e assegurando que o ambiente de trabalho, em todos os níveis, seja transparente e passível de acesso aos associados.
O ideal é que todos os associados vejam e até escutem a todo e qualquer momento as negociações, análises, trabalhos e rotinas realizadas no âmbito da PREVI. Maior publicidade dos fatos e atos ocorridos em todas as instâncias da PREVI e acompanhamento em tempo real do valor do nosso patrimônio previdenciário. Queremos colocar na Internet o valor de mercado de nossos ativos. Queremos dar publicidade de quanto cada corretora que negocia com a PREVI está recebendo. Não precisamos de caravanas de dirigentes da PREVI para justificar os resultados de sua gestão.
VI. Somos contrários a recente redução da contribuição à PREVI.
Essa redução, ancorada nos atuais superávits, não é, no nosso entendimento, uma estratégia correta. Defendemos que os superávits sejam utilizados nos benefícios ou mesmo como uma reserva técnica. Ademais, o valor não é expressivo para o funcionário – quem sai ganhando é somente o Patrocinador.
A PREVI É NOSSA.
A PREVI NÃO É DOS SINDICATOS PATRONAIS.
A PREVI NÃO É DOS SINDICATOS DE TRABALHADORES.
A PREVI NÃO É DOS BANCOS.
A PREVI NÃO É DOS POLÍTICOS.
A PREVI NÃO É DOS BUROCRATAS FEDERAIS.
A PREVI NÃO É DOS LOBISTAS.
A PREVI NÃO É DOS AVENTUREIROS.
A PREVI É NOSSA!
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