O aumento do volume de aplicações naqueles bancos em 2004 tem uma explicação técnica. Desde janeiro de 2004, a Diretoria da PREVI decidiu utilizar o sistema CetipNET como meio eletrônico de recebimento de propostas e taxas e de efetivação de operações com CDB/RDB. Os objetivos foram dar mais transparência às operações e minimizar o risco. A PREVI foi o primeiro fundo de pensão do País a utilizar esse sistema, o que incluiu adesão ao Código Operacional de Mercado e ao Código de Ética da Associação Nacional das Instituições de Mercado Aberto (Andima), instrumentos de auto-regulação para reduzir o risco operacional do mercado.
Foi após a implementação do CetipNET que a PREVI voltou a aplicar em bancos pequenos e médios, estratégia que proporcionou excelentes ganhos. Com o advento da intervenção no Banco Santos, ocorrida em 12/11/2004, instituição com a qual a PREVI não detinha investimento, não mais foram realizadas cotações e tampouco efetivadas operações com bancos pequenos e médios. Todas as operações foram resgatadas normalmente em seus respectivos prazos de vencimento.
Operações de CDB com os bancos BMG e Rural
O limite de crédito dos Bancos BMG e RURAL, definido para o período de 01/07/04 até 31/10/04, era de R$ 39,4 milhões e de R$ 46,9 milhões, respectivamente. O prazo para efetivação das operações era de 185 dias. No entanto, em 10/09/04, esses bancos foram reclassificados e o prazo máximo para vencimento dos CDBs passou a ser de 95 dias corridos.
Desde os vencimentos listados na tabela abaixo, a PREVI não possui quaisquer aplicações junto aos dois bancos. Vale lembrar que, à época, tínhamos operações com diversos outros bancos de pequeno e médio porte. |
Todas as operações realizadas pela PREVI foram
efetivadas de forma transparente, por meio de leilão eletrônico de taxas,
e trouxeram excelentes ganhos.
A PREVI pode comprovar isso pelos registros de todas as ofertas de taxas que recebeu nos dias em que as aplicações nos bancos BMG e Rural foram feitas. |