Cordel é a paixão do pernambucano Marco di Aurélio. Aos 53 anos, o colega aposentado mora em João Pessoa (PB) e é autor da primeira edição de literatura de cordel em braille do Brasil. Marco descobriu que Dom João V baixou uma lei que dava aos cegos exclusividade na venda do cordel em Portugal. O cordel era conhecido como “Folheto de cego”. Foi assim que surgiu a idéia de escrever em braille, apesar de não ser portador de deficiência visual. A coleção em braille, que reúne dez títulos dentre os 60 já escritos pelo autor, foi lançada recentemente num congresso internacional de cordel realizado na capital paraibana com apoio e patrocínio da Secretaria de Educação de João Pessoa. Além de cordelista, Marco é poeta e contista.

Na foto, nosso artista apresenta o cordel a estudantes da Escola Carrossel Prisma, no intuito de incentivar a leitura e a escrita desse gênero tipicamente sertanejo.
Está disponível no site da PREVI, na Seção Viver Bem (Sala de Estar), uma entrevista com Marco