Custo Mínimo |
* Previsão orçamento 2005
** Quadro próprio e oriundos do BB |
Apesar de a legislação prever
custeio de 15% da contribuição,
a PREVI adota regra mais dura e
mantém gastos abaixo de 12%,
mesmo com menor arrecadação |
Para administrar patrimônio de cerca de R$ 70 bilhões, o maior do país, a Previ conta com cerca de R$ 128 milhões para 2005, orçamento de uma empresa média. É que, pelas regras estabelecidas para os fundos de pensão, os gastos com custeio não têm relação com o patrimônio, mas sim com a arrecadação. Não podem ultrapassar 15% do total pago pelos participantes e patrocinadores.
Mas, na Previ , essas regras são mais duras ainda. Pelo orçamento aprovado pelo Conselho Deliberativo para este ano, as despesas serão de no máximo 12% de uma arrecadação prevista de R$ 1,088 bilhão. Valor que, nos últimos anos, vem diminuindo. Em 2003, foram gastos 11,67% da arrecadação. Em 2004, 11,49%. E neste ano os R$ 128 milhões são o teto. “Temos uma administração austera e transparente”, afirma Francisco Alexandre, diretor de Administração. |
Ele lembra que essa relação arrecadação x custeio tem sido mantida baixa apesar da queda da contribuição verificada nos últimos anos por conta do congelamento dos salários sofrido no Governo passado e pela diminuição do número de participantes do Plano 1.
Se a queda de receita ocorre por fatores externos que a administração da Previ não pode deter, por outro lado vem sendo feita a lição de casa para dar conta das despesas com pessoal, manutenção, assessoria, infra-estrutura e atualização do parque tecnológico. |
Francisco Alexandre, diretor de
Administração da PREVI |
Entre as medidas adotadas estão o desenvolvimento de sistemas de controles internos, novos programas de mensuração de riscos, otimização do processo produtivo e o controle mês a mês dos gastos. “Não temos os recursos disponíveis equivalentes ao tamanho de nosso patrimônio, de outro modo, a intenção não é de gastar mais, mas sim trabalhar para que tudo funcione bem com o que temos disponível”, diz Alexandre.
As regras para a contratação de fornecedores são claras. Sempre são cotadas no mínimo três empresas, classificadas de acordo com critérios técnicos. Todos os preços são enviados em envelopes fechados. Quem aprova a parte técnica não negocia os preços, critério adotado para manter a impessoalidade do processo. Dependendo do valor, esses contratos são aprovados pelo gerente, pelo diretor da área ou discutido na Diretoria Executiva. Para maior transparência, ainda, todos os números da administração são divulgados em balanços trimestrais e as principais decisões são publicadas no site e nos informativos da Previ. |
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