Adriano Antônio Pereira nasceu em 6/10/1987, no município de Borda da Mata, Minas Gerais, onde reside atualmente. Tomou posse em sua cidade natal e trabalhou posteriormente em cidades mineiras, como Monte Sião, Ouro Fino e Ipuiúna. No momento, está lotado em Inconfidentes, também no estado de Minas. Em suas obras, Adriano assume o pseudônimo Adriano Vox.
Como surgiu a literatura em sua vida?
Adriano Vox, pseudônimo de Adriano Antônio Pereira (1987), é formado em Administração e natural de Borda da Mata, Minas Gerais. Bancário e escritor amador, foi presidente da Guarda Mirim Irmã Martha e coadministrador da Casa dos Poetas e da Poesia. Desde os 21 anos escreve poemas, crônicas e artigos. Prefaciou o livro Escritos, Proseios & Cantorias, do escritor Léo Guimarães. Participou como autor e designer de capa de algumas coletâneas do Projeto Apparere e possui oito livros editados.
Em que você se inspira? Você se espelha em outros autores?
Adriano Vox ama poesia. Gosta de escrever versos livres, sem muita regra ou métrica. Familiarizado principalmente com o trabalho dos poetas Ferreira Gullar, Adélia Prado, Carlos Drummond de Andrade e Manoel de Barros. Mas a continuidade da poesia ou a nova poesia o encanta, e ele espera que nunca morra, pois, apesar de sua inutilidade, é uma necessidade.
Ao escrever, quais assuntos e temas mais despertam seu interesse? Por quê?
A poesia está presente em nada e em quase tudo (em algumas coisas sem vida e em outras coisas que vivem). A poesia é palpável ou invisível. Os temas são os mais variados.
Que obras já lançou e sobre que temas se referem?
Trabalhos acadêmicos: A negociação como fator de sucesso nas vendas de uma instituição financeira: um estudo de caso, 2011; e A importância, o potencial e o desenvolvimento do agronegócio na economia brasileira, 2015. Poesia: O coração que carrega, 2016, com uma segunda edição publicada em 2020; Transição, 2017; Fragilidades, 2018; e Afago dos dias, 2021. Antologias: Antologia Poética Volume I, 2019; Antologia Poética em Imagens e Fragmentos, Parte I, 2020; e Antologia Poética em Imagens e Fragmentos, Parte II, 2020.
Está trabalhando em alguma nova obra? Tem alguma previsão de lançamento?
Acabei de lançar “Afago dos dias”, em 16/3. Em março, saiu uma matéria no jornal Tribuna Popular sobre o meu livro.
Qual a importância do trabalho criativo em sua vida? O que você busca com suas obras?
Poesia é ouro sem valia, de Ferreira Gullar; Poesia é a virtude do inútil, de Manoel de Barros. Entretanto, ora mostra, ora oculta, é exprimível e inexprimível. Atinge alguns, que desatentos, não a veem; atinge alguns, que atentos, a mantêm viva. Eu procuro mantê-la viva.
Recomenda a outros colegas que se dediquem a esse tipo de atividade? Por quê?
Sim. "Viver não é necessário. Necessário é criar", como dizia Fernando Pessoa; e "A arte existe porque a vida não basta", como relata Ferreira Gullar.
Gostaria de destacar mais alguma informação?
Poesia antes, durante e depois, se assim a permitimos. Caso contrário, não depende de nós.
Como ter acesso a suas obras?
Confira minhas obras no portal Clube de Autores ou em minha página pessoal.